Colisão de carros voadores na China provoca incêndio durante ensaio; veja o vídeo

Dois carros voadores colidiram nesta terça-feira (16) durante um ensaio para o Changchun Air Show, no nordeste da China. Um dos veículos sofreu danos na fuselagem, pegou fogo durante o pouso e ficou destruído.
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Os veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOLs) foram fabricados pela XPeng AeroHT, subsidiária da montadora chinesa XPeng.
Imagens que circulam em redes sociais chinesas mostram o veículo em chamas no chão enquanto equipes de emergência atuam. A causa exata da colisão ainda não foi esclarecida. Segundo a CNN, ao menos uma pessoa ficou ferida, sem gravidade.
Veja o vídeo:
Xpeng AeroHT confirmed to Yicai that today’s eVTOL crash during a rehearsal for the Changchun Airshow was caused when one sustained damage and caught fire while landing. The other landed safely. The clarification comes after online videos showed two aerial vehicles on fire.… pic.twitter.com/7AYN4n4zla
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE— Yicai 第一财经 (@yicaichina) September 16, 2025
Como são os carros voadores da XPeng
Os modelos envolvidos são aeronaves autônomas, projetadas para transportar até dois passageiros e bagagem:
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Oito motores e oito hélices elétricas;
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Decolagem e pouso vertical (eVTOL);
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Altitude máxima de voo: 500 metros;
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Velocidade máxima: 130 km/h;
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Autonomia: cerca de 35 minutos de voo;
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Preço estimado: US$ 126 mil a US$ 236 mil (R$ 667 mil a R$ 1,25 milhão).
A XPeng afirma já ter 3 mil encomendas do modelo. A empresa, uma das maiores fabricantes de veículos elétricos da China, também atua na Europa e aposta na “economia de baixa altitude”, segmento incentivado pelo governo chinês.
Participação confirmada no Changchun Air Show
Apesar do acidente, a XPeng confirmou presença no evento, que começa nesta sexta-feira (19), e informou que uma investigação detalhada está em andamento.
O episódio reacende o debate sobre desafios regulatórios, infraestrutura e aceitação pública para a adoção em larga escala dos carros voadores, mesmo em um mercado como o chinês, que busca liderar a tecnologia.
No Brasil, há grande expectativa em torno da Eve, subsidiária da Embraer responsável pelo desenvolvimento de um aguardado eVTOL.