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Com aquisições e investimento em EAD, Ser Educacional deve acelerar ganho de escala

18 jun 2021, 15:30 - atualizado em 18 jun 2021, 15:30
Ser Educacional
Mesmo esperando um cenário de elevada competição, a agência acredita que, com a estratégia de aquisições em curso e aumento de participação no segmento de EAD, a empresa acelerará o ganho de escala (Imagem: Reprodução/Ser Educacional)

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou ontem o rating nacional de longo prazo AA-(bra) da Ser Educacional (SEER3) e de sua segunda emissão de debêntures quirografárias, com perspectiva estável para o rating corporativo.

O rating é inferior ao da Cogna (COGN3) devido à menor escala de negócios e a um portfólio de serviços menos diversificado. Comparado à Anima Educação (ANIM3), a Ser apresenta um perfil financeiro mais conservador.

Segundo a Fitch, o rating reflete “a mediana escala de negócios no setor de educação superior”, que vive um período de elevada incerteza.

A classificação também considera a “expectativa de crescimento gradual da base de alunos e da geração operacional de caixa”. Mesmo esperando um cenário de elevada competição, a agência acredita que, com a estratégia de aquisições em curso e aumento de participação no segmento de ensino a distância (EAD), a empresa acelerará o ganho de escala.

A empresa vai manter adequada liquidez, beneficiada por fluxos de caixa livres positivos nos próximos anos e alavancagem financeira líquida limitada a 2 vezes.

Segundo a Fitch, o Ebitda (juros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), excluindo IFRS 16, deve chegar a R$ 265 milhões neste ano e R$ 308 milhões em 2022, com margens perto de 20%.

“As premissas utilizadas incorporam crescimento da base média de alunos de graduação de 37% em 2021, para 229 mil, considerando as aquisições já anunciadas, e de 22% em 2022, para 282 mil. A taxa de evasão deve permanecer elevada em 2021, devido ao aumento da base de alunos do EAD, que apresentam maior propensão a abandonar os estudos do que os de cursos presenciais”, explica.

O fluxo de caixa das operações da companhia deve atingir R$ 252 milhões neste ano e R$ 285 milhões no próximo. A expectativa para o fluxo de caixa livre é de R$ 95 milhões em 2021 e R$ 179 milhões em 2022 (após investimentos médios anuais de R$ 101 milhões).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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