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Com aval de Nova York, tom positivo domina Ibovespa 1º pregão de setembro

01 set 2020, 13:04 - atualizado em 01 set 2020, 13:04
Ibovespa Mercados Ações
Às 12:09, o Ibovespa subia 2,24 %, a 101.598,78 pontos. O volume financeiro era de 10,2 bilhões de reais (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta terça-feira, respaldado por Wall Street, com forte noticiário corporativo e anúncios sobre a reforma administrativa e auxílio emergencial, mas também dados mostrando ainda a forte contração do PIB brasileiro no segundo trimestre.

Às 12:09, o Ibovespa subia 2,24 %, a 101.598,78 pontos. O volume financeiro era de 10,2 bilhões de reais.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou que o texto da reforma administrativa finalmente será enviado ao Congresso na próxima quinta-feira e ainda disse que o auxílio emergencial por causa da pandemia de coronavírus será de 300 reais mensais até o final do ano.

Em relatório com as recomendações de ações para o mês, o BTG Pactual afirmou que se o governo e o Congresso avançarem com a agenda de reformas e indicarem vontade de trabalhar na consolidação fiscal, o Ibovespa pode retomar a trajetória de alta.

As declarações de Bolsonaro foram feitas no mesmo dia em que o IBGE divulgou que a economia sofreu contração recorde no segundo trimestre ao despencar 9,7% sobre os três meses anteriores, com perdas históricas na indústria e no setor de serviços devido ao auge da crise da Covid-19.

A equipe da Elite Investimentos destacou notícias positivas vindas do exterior, em especial o PMI do Caixin/Markit da China, que superou as expectativas em agosto, e um maior otimismo vindo da Alemanha.

Em Wall Street, o Nasdaq Composite e o S&P 500 renovaram máximas intradia com ajuda das ações da Apple, além de números do setor manufatureiro dos Estados Unidos que adicionaram otimismo sobre a recuperação econômica após a pandemia de Covid-19.

Destaques

Gol (GOLL4)  tinha elevação de 5,37%, após divulgar que cumpriu na véspera suas obrigações de pagamento do ‘Term Loan B’ contratado em agosto de 2015, no valor de 300 milhões de dólares, além de juros acruados.

Lojas Renner (LREN3) subia 4,03%, após um efeito fiscal extraordinário garantir o lucro da varejista de vestuário no segundo trimestre, compensando contabilmente os efeitos da pandemia de Covid-19, que derrubaram suas vendas.

CVC (CVCB3) valorizava-se 3,11%, tendo de pano de fundo seu balanço de 2019, atrasada em razão de ajustes após descoberta de distorções contábeis, bem como estimativas dos efeitos da pandemia em resultados de 2020.

Braskem (BRKM5) mostrava acréscimo de 0,23%. A petroquímica disse que tomou conhecimento de ação coletiva nos EUA relacionada a evento geológico de Alagoase e que contratou escritório norte-americano para representá-la.

Bradesco (BBDC4) avançava 1,88%, em sessão positiva para bancos e tendo no radar acordo com o JPMorgan para serviços de private banking. Itaú (ITUB4) valorizava-se 2,68%.

Petrobras (PETR4) apurava elevação de 3,43%, endossada pela alta dos preços do petróleo no mercado externo.

Vale (VALE3) subia 2,93%, com o minério de ferro também fechando em alta na China.

Marfrig (MRFG3)  caía 2,3%, com o setor de proteínas do Ibovespa como um todo em baixa, em meio à queda do dólar em relação ao real.

Linx (LINX3) que não está no Ibovespa, subia 3,26%, após ajustes no acordo envolvendo proposta vinculante da StoneCo pela fabricante de softwares de gestão. Nos Estados Unidos, STONECO avançava 3,67%

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