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Com coronavírus no radar, compras em supermercados online disparam

28 mar 2020, 9:36 - atualizado em 27 mar 2020, 15:44
Antes da crise, a ABComm previa que o comércio eletrônico geraria em 2020 um volume financeiro de R$ 106 bilhões, crescimento de 18% em relação a 2019 (Imagem: Pixabay)

O e-commerce já começa a sentir os efeitos do coronavírus. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) revelaram que as lojas virtuais registraram, desde 12 de março, aumento de mais de 180% em transações nas categorias Alimentos e Bebidas e Beleza e Saúde.

O presidente da entidade, Mauricio Salvador, disse que o setor está preparado para a alta demanda. O cenário, no entanto, não é para todos.

“Algumas lojas virtuais já estão comunicando em seus sites que há possibilidade de atrasos e substituição de produtos por conta de ruptura de estoques”, comentou.

Outro problema levantado é a possibilidade de que governantes determinem o fechamento de centros de distribuição e proíbam a circulação de entregadores nas cidades.

Caso isso aconteça, explicou o executivo, as lojas terão que operar em “regime de emergência”, entregando apenas bens de consumo de primeira necessidade e paralisando as demais categorias.

Faturamento

Antes da crise, a ABComm previa que o comércio eletrônico geraria em 2020 um volume financeiro de R$ 106 bilhões, crescimento de 18% em relação a 2019. Agora, a entidade esperará por mais algumas semanas para divulgar novas estimativas.

“A crise não beneficiará ninguém. Se por um lado as vendas estão aumentando no e-commerce, por outro as pessoas ficam mais reticentes em gastar e, por isso, a economia toda está sendo prejudicada”, concluiu Salvador.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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