Commodities

Com foco na epidemia, soja testa reverter em Chicago as duas altas técnicas anteriores

27 fev 2020, 8:11 - atualizado em 27 fev 2020, 9:09
Soja importada pela China
Oleaginosa é o grão mais sensível ao momento crítico com o coronavírus agindo sobre a economia (Imagem: REUTERS/Stringer)

Depois de duas sessões de movimentos técnicos na soja em Chicago (CBOT), com os fundos tentando estancar as fortes perdas acumuladas – na segunda caiu mais de 16 pontos – os principais vencimentos estão saindo das operações da madrugada (nos Estados Unidos) em baixas nesta manhã de quinta (27).

Deverá ser mais um dia de forte rally.

O recuo já chegou e pouco mais de 8 pontos e cedeu, pouco acima da linha d’água, com os dois vencimentos próximos em menos 2,75 e 3 pontos, US$ 8,78 (março) e US$ 8,89 (maio). Milho está em queda mais moderada, também por volta das 8h05 (Brasília).

A oleaginosa é a commodity agrícola mais sensível aos solavancos do mercado chinês impactado pelo coronavírus. Não houve tempo para a China atuar como compradora no acordo comercial com os Estados Unidos.

Mas há um fio de esperança na volta dos chineses às compras – incluindo os tão esperados grandes volumes do produto americano – já que os casos de mortes e de suspeitos estão em queda.

A Argentina também pode dar algum suporte contra baixas expressivas, enquanto o governo estiver segurando as autorizações para exportações e a possibilidade de lançar imposto sobre os embarques, como se espera entre os agentes do país.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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