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Com Gigahub, Sequoia criará empresa de serviços de entrega e devolução via pontos de retirada

10 ago 2021, 12:15 - atualizado em 10 ago 2021, 12:15
A Sequoia está investindo cerca de R$ 25 milhões – podendo chegar a R$ 36 milhões – para deter 51% do capital social da nova empresa, que deve ter integração de serviços com a Frenet (Imagem: Reprodução/Sequoia Logística)

A Sequoia (SEQL3) firmou um acordo com a Gigahub para constituir uma nova sociedade, que será controlada pela companhia, focada em prestação de serviços logísticos.

A nova empresa atuará na operação logística de serviços de entrega e devolução por meio da disponibilização de pontos de pick-up e drop-off (PUDOs).

Segundo a Sequoia, o acordo, com a combinação de volume, custos competitivos e serviços das duas empresas, tem potencial de gerar uma das maiores redes de PUDOs do Brasil. Com presença em mais de 1,7 mil pontos comerciais (principalmente no Centro-Sul e Nordeste), e 12 milhões de clientes finais, a Gigahub opera como rede de distribuição de catálogos de venda porta-a-porta.

A Sequoia ressaltou que, por serem pontos que já apresentam conhecimento em armazenagem e distribuição regional, os PUDOS podem se tornar uma opção de dark store (ponto de venda ou centro de distribuição para armazenamento de compras online) para os clientes do comércio eletrônico.

A nova empresa atenderá 400 municípios espalhados em 26 estados, com potencial de expansão para mais de 1 mil municípios no Brasil.

A Sequoia está investindo cerca de R$ 25 milhões – podendo chegar a R$ 36 milhões – para deter 51% do capital social da nova sociedade, que deve ter integração de serviços com a empresa adquirida Frenet.

“Dentre os benefícios deste novo modelo de distribuição está a redução da emissão de CO2, a partir da consolidação dos pedidos na coleta e distribuição, além de (i) para o seller, ser uma alternativa de serviços mais competitivos e ágeis, com melhor qualidade na cadeia logística; (ii) para os PUDOs, irá contribuir com o aumento do fluxo de clientes, geração de renda local, diluição de custos fixos e melhor aproveitamento da ociosidade dos pontos; e (iii) para os clientes, trará maior comodidade no recebimento e facilidade na logística reversa, solucionando muitos dos problemas atualmente enfrentados por clientes de e-commerce”, listou a Sequoia.

Ainda de acordo com a companhia, a transação vai ampliar sua capacidade de atendimento ao e-commerce, principalmente nos segmentos de micro, pequenos e médios vendedores.

A operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes.

Segundo trimestre

A Sequoia também divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2021, apontando lucro líquido ajustado de R$ 17,6 milhões (ante R$ 700 mil em igual período de 2020),

A receita líquida disparou 75% no comparativo anual, de R$ 211,2 milhões para R$ 368,9 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 46,2 milhões, representando alta de 72% em relação a um ano antes. A margem Ebitda ajustada atingiu 12,5%, queda de 0,2 ponto percentual ano a ano.

No trimestre, o volume de pedidos avançou 27% em relação ao período de abril a junho do ano passado, totalizando 11 milhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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