RenovaBio

Negócios com CBios aceleram no final do pregão e ultrapassam os 28 mil, mas valor cai de R$ 20 para R$ 19,75

20 ago 2020, 15:51 - atualizado em 20 ago 2020, 17:40
Mercados XP Investimentos Corretoras
CBios ainda estão deslanchando no mercado de renda fixa negociado na B3 (Imagem: LinkedIn/XP Investimentos)

Foram pouco mais de 28 mil os Créditos de Descarbonização (CBios) negociados nesta quinta (20), o que já deixa o mercado com mais de 260 mil ativos no mercado desde que esses títulos de renda fixa, que darão lastro ao RenovaBio, começaram a ser comercializados na B3 (B3SA3).

Até as 16h30 haviam sido negociados pouco acima de 8 mil CBios a R$ 20 de valor de face. Até o fechamento novas negociações, envolvendo 20 mil papéis, foram realizadas a R$ 19,75.

Média dos últimos pregões. Ainda não é um mercado de rally. Precisa ganhar mais liquidez. Mas as operações vão crescendo.

Desde o primeiro lote negociado, em 15 de junho, foram realizadas mais de 206 transações. Na última sexta (14), por exemplo, foram 16 negócios, com uma quantidade de 45 mil CBios, o que gerou R$ 888,5 mil, ao preço médio de R$ 19,75.

Foi o segundo maior movimento diário, depois das operações registradas na Brasil, Bolsa Balcão em 28 de julho: 66 negócios, 55 mil títulos e R$ 1,1 milhão.

Apesar de o ambiente de negócio ocorrer em “tela cega”, quando não se conhece as contrapartes, experiente trader do mercado garante que 70% das aquisições são feitas pelas chamadas “partes não obrigadas”, ou seja, investidores em geral, incluindo número considerável de pessoas físicas.

Depois que o Congresso derrubou veto do presidente Jair Bolsonaro, permanecendo o IR de 15% aos investidores, se espera aumento da liquidez.

As “partes obrigadas”, as distribuidoras de combustíveis, obrigadas a cumprirem as metas de CBios definidas pelo governo – este ano, por causa da pandemia e a crise no consumo a meta foi reduzida de 28 para 14,5 milhões -, estão aumentando a sua participação.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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