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Com os dias contados: Transações via DOC terminam na semana que vem; veja quando

08 jan 2024, 10:47 - atualizado em 08 jan 2024, 10:47
bancos doc pix
Bancos vão acabar com o DOC: O meio de pagamento deixará de funcionar tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. (Imagem: Flávya Pereira/ Money Times)

O Documento de Ordem de Crédito, mais conhecido pelos brasileiros como DOC, está com os dias contados. Segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos deixarão de oferecer o serviço no dia 15 de janeiro, às 22h.

O meio de pagamento deixará de funcionar tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. Além disso, também serão descontinuadas as operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), feitas exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários.

Já a data máxima de agendamento do DOC é 29 de fevereiro, quando termina também o prazo para os bancos processarem os agendamentos enviados pelos clientes Depois disso, o sistema será encerrado definitivamente.

Por que os bancos vão parar de oferecer o DOC?

O fim do DOC leva em conta o desinteresse dos brasileiros, que vestiram a camisa do Pix. Lançado em novembro de 2020, o Pix permite transferências mais rápidas e mais baratas, além de funcionar 24 horas.

“Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos. Os clientes têm dado preferência ao Pix, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado”, afirma Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

Um estudo feito pela Febraban identificou que as transações via DOC no primeiro semestre de 2023 somaram 18,3 milhões, apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no ano.

Além disso, o DOC ficou atrás dos cheques (125 milhões), TED (448 milhões), boleto (2,09 bilhões), cartão de débito (8,4 bilhões), cartão de crédito (8,4 bilhões) e do Pix (17,6 bilhões).

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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