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Com perdão do trocadilho, indústria de cannabis sonha para valer

07 jul 2021, 10:13 - atualizado em 07 jul 2021, 10:14
Cannabis
Produtores e startups apostam em mercado emergente de cannabis na América do Sul (Imagem: flapas/DepositPhotos)

O salto do mercado de cannabis medicinal latino-americano pode chegar a mais de US$ 820 milhões em 2024.

Quando se considera que ainda faltam regulamentações mais abrangentes nos países com maior potencial de movimentação, as estimativas não agregam todo potencial que teria se a cadeia setorial estivesse com todos os marcos legais funcionando como gostariam os agentes.

Inclusive a liberação para uso recreativo.

As previsões para daqui a três anos, a partir do faturamento de US$ 168 milhões em 2020, segundo a aceleradora de startups The Green Hub, apontam o Brasil e a Argentina como motores no sub continente sul-americano, de produtores a fundos de investimentos.

Respectivamente, cada um participa com 24% e 11% da Patagônia ao México.

E até lá, o mercado potencial brasileiro, em valores, seria de R$ 4,7 bilhões.

E enquanto tramita na Câmara o marco regulatório que amplia as possibilidades de uso da cannabis – foi aprovado em Comissão Especial o projeto de lei 399/2015 em 8 de junho – e na Argentina o governo recém apresentou projeto de regulamentação mas abrangente – agentes dos dois países discutem o futuro da indústria da cannabis e da produção de maconha e cânhamo.

No Brasil, por exemplo, a produção local, legalizada, das plantas é um dos obstáculos da legislação. E lembrando que a Argentina está na vanguarda quebrando barreiras, como a da legalização do aborto.

Nesta quarta (7), a The Green Hub promove o Cannabis Thinking Talks com o presidente da Câmara Argentina de Cannabis (Argenvann), Pablo Fazio.

Já há, inclusive, iniciativas entre empresas argentinas e brasileiras, informa a consultoria e aceleradora de startups.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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