Mercados

Com picos acima de 30 pontos, “índice do medo” do S&P 500 ficou sempre na linha de risco em 2022

26 dez 2022, 10:42 - atualizado em 26 dez 2022, 10:57
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Índice Vix, do S&P 500, oscilou mais dentro da média de risco elevado, com picos acima de 30 em 2022 (Imagem: Reuters/Andrew Kelly)

O S&P 500 VIX não ficou abaixo dos 20 pontos mais que o número de dedos de uma mão em 2022. Outro ano para ficar na história do mercado de ações, no qual o indicador, conhecido por “índice do medo”, mais do que refletiu as incertezas do cenário econômico global.

Abaixo de 20, o popular índice que mede as oscilações das 500 ações mais negociadas do S&P, para os 30 dias seguintes, emite sinais positivos para o risco.

Na maior parte do ano, a régua ficou entre 20 e 30 pontos, indicando média volatilidade, embora na maioria das vezes muito próximo do limite.

Os momentos acima de 30 pontos foram vários, marcados pelos momentos iniciais da guerra da Ucrânia e o início da escalada de alta dos juros pelo Federal Reserve (Fed) em 0,75 pontos percentuais – refletindo a subida da inflação e os temores de recessão.

Por sinal, esse ponto marcou a máxima do ano, em 13 de junho, quando atingiu 34,02 pontos, projetando alta de 22,59% em um só dia, superando, até, os tetos de março e abril, quando do recrudescimento da invasão russa na Ucrânia e todas as implicações advindas com as retaliações econômicas do Ocidente e as dúvidas sobre a oferta de petróleo russo.

No segundo semestre, a maior alta foi em 11 de outubro, a 33,63 pontos, nessa mesma esteira, adicionada com a explosiva situação inflacionária da Europa que ficou mais evidente, para depois entrar em acomodamento quando passou a ser indicado que o Fed poderia começar a abrandar a política contracionista.

No dia 23, o “índice do medo”, fechou em 20,87 pontos, em queda de mais 5%.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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