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Com setor cada vez mais digitalizado, Banco do Brasil busca eficiência com menos

12 jan 2021, 15:35 - atualizado em 12 jan 2021, 15:39
A equipe do Inter Reseach avalia que as mudanças estruturais não foram muito agressivas, mas elevou o preço-alvo das ações do Banco do Brasil até o final do ano  (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Com um setor bancário cada vez digitalizado, o Banco do Brasil (BBAS3) recalibrou sua presença física, com a desativação de centenas de unidades pelo Brasil, o que deve gerar uma economia, em termos líquidos, em torno de R$ 353 milhões ainda em 2021.

O Inter Research, braço de análise de investimentos do Banco Inter (BIDI11), considera que as medidas de redução trazem impactos positivos para o Banco do Brasil, que segue na constante busca pela “eficiência operacional” em um ambiente cada vez mais digitalizado e com menor demanda por locais físicos.

A equipe do Inter Reseach avalia que as mudanças estruturais não foram muito agressivas, já que se contrai pouco a estrutura atual de 12.453 Pontos de Atendimento para 12.092 e das 4.370 agências atuais, o número cai para 4.258.

“O banco espera economizar R$ 2,7 bilhões até 2025, o que representa uma economia anual de R$ 540 milhões nas despesas administrativas. Incluímos as estimativas em nossas projeções para 2021, resultando numa Despesa Administrativa de R$ 10,8 bilhões (-5% ao ano)”, considera o analista Matheus do Amaral, que assina o relatório a clientes.

Ainda assim, o Inter atualizou o preço-alvo das ações do Banco do Brasil para R$ 44 cada, até o final de 2021. Com a recomendação de compra, espera-se uma valorização em torno de 12% no ano.

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