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Commodities agro levarão para a 6ª (20) a mesma aversão ao risco ou fundamentos falarão mais alto?

19 ago 2021, 17:50 - atualizado em 19 ago 2021, 18:07
Soja
Soja tem meios de fundamentos para reverter, amanhã, forte queda nesta quinta (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno)

A aversão ao risco que tomou conta das commodities agrícolas nesta quinta (19), empurrada pelo mercado financeiro, fica no radar para os negócios da sexta (20), mas ao menos para a soja e o milho os agentes acreditam em fundamentos altistas que possam reverter o quadro.

Avanço da covid, impactando consumo, FED sinalizando com fim dos estímulos à economia e o Afeganistão na rabeira são os motivos do estresse.

A forte perda dos futuros da soja e milho, de 33 (-2,30%) e 14 pontos, respectivamente, em Chicago, devem ser contornadas com a divulgação aguardada do Pro Farmer Crop Tour, o principal rali de safra dos Estados Unidos, praticamente finalizando as condições de produção das duas safras por lá.

E permanece a tendência de baixa das condições, como vem demostrando o USDA semanalmente. Também no início do próximo mês o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos deve divulgar seu balanço final.

O açúcar também fica em destaque e, indiretamente, o etanol no Brasil.

O adoçante perdeu o suporte dos 20 centavos de dólar por libra-peso com a queda brusca do petróleo, em 2% (chegou a US$ 66 em parte do dia), mas ainda tem fundamentos de alta pela quebra da safra no Brasil.

Com isso, cresce a expectativa em relação aos lances da Petrobras (PETR4) em relação ao preço da gasolina, que impacta diretamente na competitividade do hidratado.

O algodão, por sua vez, foi a terceira commodity agro a mais perder na sessão de hoje. Mais de 2,20% (92,73 c/lp), pela ligação direta com o consumo em suspense pelo avanço da covid.

Café também sentiu o impacto da fuga dos derivativos, mas, como o açúcar, ainda tem suporte pela safra brasileira bem menor.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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