AgroTimes

Milho bate menor preço em 3 anos em Chicago; entenda dedo do Brasil e até onde vão as cotações

19 set 2023, 8:50 - atualizado em 19 set 2023, 8:50
Milho, Commodities, Chicago, CBOT
Milho engata forte tendência de queda em Chicago (CBOT) e tem pressão do Brasil na jogada, conforme analistas. (Imagem: Reuters/Stephane Mahe)

Os contratos futuros do milho caíam ainda mais nesta terça-feira (19) em Chicago (CBOT), enquanto os grãos já negociam bem abaixo das mínimas de preços de três anos. A commodity oscila com cotação inferior a US$ 4,69 por bushel, seu menor valor desde dezembro de 2020.

Isso porque o mercado teme que o milho esteja com uma oferta excessiva, ao mesmo tempo que a demanda é fraca. Conforme operadores, a expansão da colheita do Meio-Oeste dos Estados Unidos aumenta esses temores.

“É simplesmente a falta de demanda para exportação de milho. Acho que esse tipo de liquidação provavelmente já deveria ter acontecido”, disse à Reuters Mark Soderberg, analista sênior de mercado agrícola da ADM Investor Services em Chicago.

A produção de milho brasileira também traz pressão aos preços do milho no mercado internacional. Conforme dados da Secex, a exportação brasileira teve média diária de 442 mil toneladas, alta de 38% em relação do mesmo mês completo de 2022. No caso, o período corresponde só até a terceira semana de setembro.

“Continuamos a ser prejudicados pelo Brasil no mercado global. E nos EUA, a demanda pela produção de etanol é forte, mas isso não é suficiente para compensar isso”, acrescentou Soderberg.

 

Milho bate mínima de 3 anos em Chicago (CBOT)

Por volta das 8h45 (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, caía 5,25 centavos de dólar.

Assim, o grão chegou a valer US$ 13,11 por bushel, baixa de 0,4%

Então, o contrato de milho, com vencimento em dezembro, afundava 3,75 centavos de dólar, a US$ 4,67 por bushel, queda de 0,8%

No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, cedia 7 centavos de dólar, a US$ 5,84 por bushel, desvalorização de 1,2%.

*Com informações da Reuters

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
Linkedin Instagram Site
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
Linkedin Instagram Site
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.