Mercados

Commodities se preparam para possível estresse se pesquisas confirmarem Biden vitorioso

03 nov 2020, 10:00 - atualizado em 03 nov 2020, 10:31
Soja Grãos Commodities Agricultura Agronegócio
Soja sobe em Chicago pela demanda chinesa, mas o financeiro está no radar (Imagem: Reuters/Jorge Adorno)

As principais commodities tentam se equilibrar nos seus fundamentos nesta terça (3), com ganhos nas bolsas de mercadorias de Chicago (soja, milho e trigo), Nova York (café, açúcar e algodão) e Londres (petróleo), mas não se descarta o potencial de estresse que possa entrar nos preços já nas operações desta madrugada, a depender das pesquisas de boca de urna nas eleições dos Estados Unidos.

Além dos derivativos em alta, nesta parte do dia o dólar index está em queda e os índices futuros de ações nos Estados Unidos, S&P 500 e Dow, sobem, aproveitando indicadores econômicos americanos positivos.

Se Jose Biden ser apontado como o virtual vitorioso, como as pesquisas dão até aqui, e Donald Trump incendiar um cenário de contestação, os mercados financeiros podem ficar abalados e atraírem os ativos de maior risco para dentro.

Embora se espere que os resultados oficiais demorem, com o envio recorde de votos pelo correio, após o fechamento das urnas do pleito de hoje o mundo deverá ter uma ideia bastante plausível se Donald Trump fica na Casa Branca ou se dará lugar a Joe Biden.

Na campanha à reeleição, o candidato Republicano praticamente deixou velado que se declarará vitorioso na noite desta terça e também deu indícios de judicialização das eleições se o Democrata for apontado ganhador quando saírem os resultados oficiais.

Possibilidades de tumultos populares, especialmente pelos apoiadores de Trump, igualmente podem incendiar as eleições mais tensas em décadas.

Novas notícias sobre a expansão do novo coronavírus e restrições à movimentação das populações europeias seguem pressionando também.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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