Como a Argentina entra nos planos de Trump para reduzir a inflação nos EUA

O presidente Donald Trump disse neste domingo (19) que os Estados Unidos podem comprar carne bovina da Argentina numa tentativa de reduzir os preços para os consumidores americanos. A declaração foi feita a repórteres a bordo do Air Force One.
Na semana passada, o republicano afirmou que iria trabalhar na questão como parte dos esforços do governo para conter a inflação.
A alta do preço da carne nos Estados Unidos é influenciada principalmente pela seca que atinge a região do Texas, responsável pela produção agropecuária, e pela redução das importações do México devido a uma praga que afeta os rebanhos bovinos do país.
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Trump tem se aproximado do presidente argentino Javier Milei. Em setembro, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou que o país está negociando uma linha de financiamento temporária com o Banco Central da Argentina no valor de US$ 20 bilhões e está disposto a comprar dívida primária ou secundária do país.
A ajuda, no entanto, depende do resultado das eleições legislativas. “Se ele não ganhar, não vamos perder nosso tempo”, declarou Trump após receber Milei na Casa Branca na última terça-feira (14).
O objetivo é fortalecer o peso em queda por meio da linha de crédito, além de um financiamento adicional de fundos soberanos e do setor privado, antes das eleições de meio de mandato do aliado sul-americano.