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Como a SLC, outras geraram menos caixa segurando a soja. E no 4º tri anda de lado

16 nov 2021, 10:09 - atualizado em 16 nov 2021, 10:30
Soja, Paranagua
Apoio comprador da China aos preços ficou abaixo das expectativas (Imagem: Reuters/Rodolfo Buhrer)

A observação que o BTG Pactual (BPAC11) fez sobre o bom resultado do terceiro trimestre da SLC Agrícola (SLCE3), que poderia ter brilhado mais se as vendas de soja não tivessem sido represadas no período, serve para muitos participantes do mercado. Serve também para o quarto trimestre do ano.

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A espera de que a China mostraria mais apetite no segundo semestre, puxando as cotações da commodity, mesmo com as boas perspectivas da safra dos Estados Unidos, não se concluiu. E o fator cambial, com o real desvalorizado, não serve de parâmetro para todos os players.

Os preços só caíram e ainda há entre 10 e 12 milhões de toneladas não vendidas da safra 20/21.

Em 3 de maio – mês de referência para o Brasil – a cotação saiu dos US$ 15,60. Se for tomado o valor de Chicago, em 1º de julho, a US$ 14,46 o bushel, em 30 de setembro, completando o 3º trimestre, estava em US$ 12,56. Desde então, anda de lado.

Nesta terça (16), está em US$ 12,55 (às 10 horas, de Brasília), no vencimento de janeiro.

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Na base porto, segundo o analista Vlamir Brandalizze, a perda por saca chegou a R$ 20, também na comparação média atual (R$ 165) para maio (R$ 185).

“Muitos foram apostando na onda dos R$ 200 e foram segurando”, diz.

O mercado vinha trabalhando, desde os meses de julho e agosto – e ainda trabalha, por parte de muitos – com a projeção de que a China precisaria incorporar 21 milhões de toneladas aos seus estoques, até janeiro.

Melhorou um pouco mesmo, mas Brandalizze enxerga essa demanda mais direcionada aos EUA, com a soja saindo da colheita e mais barata que a brasileira.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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