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Cosan (CSAN3): Como fica o pagamento de dividendos após o aporte de R$ 10 bilhões?

22 set 2025, 12:33 - atualizado em 22 set 2025, 12:33
cosan csan3
(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O aporte de R$ 10 bilhões do BTG Pactual e da empresa de investimentos Perfin na Cosan (CSAN3) traz um alívio na estrutura de capital da holding de Rubens Ometto. Mas como a operação afeta o pagamento de dividendos e a recompra de ações?

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Questionado durante teleconferência com analistas nesta segunda-feira (22), o CFO da Cosan, Rodrigo Araujo, afirmou que a remuneração aos acionistas levará em consideração temas como estrutura de capital da companhia, índice de cobertura de juros, momento macroeconômico e patamar de taxa de Selic. Ou seja, dividendos não são prioridade neste momento.

Ele reforçou que o novo passo da companhia em direção à desalavancagem é importante, mas que não é o último dessa jornada. 

“Essas são questões determinantes para capacidade ou não da holding de distribuir dividendos. É óbvio que ninguém vai ter o racional de ficar empoçando caixa na companhia. Sendo bem-sucedido no processo de desalavancagem, acredito que os sócios vão olhar e discutir sobre o tema, mas dada a jornada, estamos longe disso”, disse. 

O comentário sobre o tema surgiu após questionamento de Vicente Falanga, analista do Bradesco BBI sobre eventual de dividendos no lock-up de 4 anos e injeção de liquidez em subsidiárias como a Raízen (RAIZ4). 

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Vale reforçar que a Aguassanta, de Rubens Ometto, segue com 50,01% das ações, se mantendo como acionista controlador.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.