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Como o metaverso levou o Facebook (FBOK34) a congelar as contratações nos EUA

08 maio 2022, 14:00 - atualizado em 09 maio 2022, 15:58
Tecnologia Meta Facebook
Com metaverso gerando prejuízos, Meta precisou interromper suas contratações por um tempo (Imagem: Shutterstock/askarim)

A Meta (FB; FBOK34) tem passado por algumas mudanças nos últimos tempos, e uma delas foi congelar suas contratações por um período indeterminado.

De acordo com memorando interno divulgado pelo portal Business Insider na última quinta-feira (5), o antigo Facebook tem enfrentado alguns desafios que o fizeram falhar no alcance de suas metas financeiras no último trimestre.

Apesar de não ter apresentado resultados significativamente ruins, a empresa não alcançou a receita e lucro esperados pelos investidores no último período. Com isso, o grupo de executivos da empresa decidiu redefinir as prioridades da companhia e congelar a contratação de novos funcionários.

No documento divulgado pelo Insider, Miranda Kalinowski, chefe global de Recrutamento e Seleção da Meta, afirma que a equipe de engenharia será a primeira a ser impactada – uma vez que os profissionais desse setor desenvolvem funções primordiais para o andamento das operações da companhia.

A decisão foi tomada, em partes, pelo insucesso da companhia em alavancar o metaverso. O próprio Reality Labs, departamento que supervisiona o desenvolvimento desse setor, obteve um prejuízo de US$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2022.

Apesar de muitas empresas estarem apostando na ideia de uma nova realidade completamente virtual, outros fatores, como a guerra na Ucrânia e o aumento da inflação norte-americana, obrigaram Mark Zuckerberg a desacelerar os investimentos em seu novo empreendimento.

Em nota à imprensa, David Wehner, CFO da Meta, afirmou que a empresa continua aplicada a dar vida ao metaverso, assim como encontrar novos formatos de monetização para suas redes sociais. Entretanto, declara que também precisa ser responsável tendo em vista “as imprevisíveis forças de mercado” que pressionaram os negócios nos últimos meses.

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Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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