Ibovespa

Como operar na Bolsa no pós-Carnaval?

01 mar 2017, 16:58 - atualizado em 05 nov 2017, 14:07

Depois de três dias consecutivos de baixa, e uma queda das ações em NY na terça-feira de Carnaval, o Ibovespa voltou a subir no início do pregão desta quarta-feira, mas mostra instabilidade. Além do ajuste para se adequar aos dias parados, o mercado acompanha o otimismo visto nos EUA após o discurso de Donald Trump na véspera.

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A fala do presidente acrescentou pouco quanto aos detalhes de seus projetos. Apesar disso, Trump chegou até a ser bem visto por sua postura mais “presidencial” desta vez. “Vou pedir ao Congresso para aprovar uma legislação que produza um investimento de US $ 1 trilhão na infraestrutura dos Estados Unidos e financiado por capital público e privado criando milhões de novos empregos”, disse o presidente em um momento de seu discurso.

“Com a queda no último pregão, o Ibovespa encontrou a região de forte suporte em 66.200 pontos. Se voltar a cair e perder este suporte, o mercado sairá da tendência de alta e poderá buscar os próximos suportes em 64.600 e 63.700 pontos”, avaliam os analistas do Itaú Fábio Perina e Eduardo Marzbanian. O índice opera hoje em torno dos 77 mil pontos.

Do lado da alta, o Itaú vê o rompimento da máxima em 69.500 pontos com determinante para seguir em direção aos 74 mil pontos. O recorde do índice é de 73.516 pontos, alcançado em 20 de maio de 2008.

Estratégia

A Benndorf Research continua a recomendar um posicionamento defensivo até que haja confirmação de reversão positiva acima dos 66.000 pontos.

No longo prazo, a consultoria avalia que o Ibovespa mantém o patamar de sobrecompra com uma relação de “risco x retorno” para novas compras na estratégia “buy and hold”.

“Recomendamos stock picking (seleção cuidadosa para novas compras) ou aguardar por um movimento corretivo em direção ao suporte dos 62.000 pontos”, diz.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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