Fusões e Aquisições

Compra da Warner Bros. pela Netflix pode ser um “problema” e Trump diz que vai participar da aprovação

08 dez 2025, 6:26 - atualizado em 08 dez 2025, 6:26
Netflix compra Warner
Ted Sarandos esteve na Casa Branca em visita a Trump na semana passada (Imagem: Montagem)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (7) que a proposta da Netflix de US$ 72 bilhões para comprar Warner Bros. Discovery “pode ser um problema” devido à fatia de mercado que a empresa resultante teria.

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“Bem, isso precisa passar por um processo e vamos ver o que acontece”, ele disse a repórteres enquanto caminhava pelo tapete vermelho do Kennedy Center Honors, em Washington.

“Eles têm uma fatia de mercado muito grande”, disse Trump sobre a Netflix. “Quando tiverem a Warner Bros., essa fatia sobe muito”.

A Netflix, que tem mais de 300 milhões de assinantes, é o serviço de streaming número 1. O HBO Max da Warner está classificado um pouco abaixo.

Trump disse que consultaria “alguns economistas” antes que o acordo recebesse seu selo de aprovação. “Eu também estarei envolvido nessa decisão”, afirmou. Historicamente, presidentes raramente se envolvem diretamente em aprovações antitruste quando empresas buscam se fundir.

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Nem a Netflix nem a Warner Bros. possuem emissoras de TV aberta, então o acordo não exigiria aprovação da Comissão Federal de Comunicações (FCC). No entanto, pode ainda exigir aprovação da divisão antitruste do Departamento de Justiça. O acordo também provavelmente exigirá aprovação da Comissão Europeia e de outros governos ao redor do mundo.

Histórico de intromissões

Durante as administrações de Trump, as empresas tiveram que se aproximar do da presidência para terem seus acordos aprovados. E o último grande exemplo desse “beija-mão” também aconteceu na indústria de mídia dos EUA.

Em julho, o Trump aprovou a fusão bilionária da Paramount Global com o estúdio Skydance, após uma longa espera pelo aval final, que teria contado com censura e demissões na tentativa de agradar o presidente.

A Paramount concordou em pagar US$ 16 milhões para a futura biblioteca presidencial de Trump devido a uma entrevista que a CBS News realizou com a ex-vice-presidente Kamala Harris. Trump alegou que a entrevista com Harris — que concorreu contra ele à presidência — foi editada de forma enganosa. A Paramount também concordou com a FCC de Trump em encerrar seus programas de diversidade, equidade e inclusão e criar um ouvidor na CBS News.

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Por sua vez, durante a administração de Joe Biden, a Amazon comprou o famoso estúdio MGM sem que houvesse contestação da presidência.

Nesse sentido, o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, mantém relacionamento com Trump e neste domingo (7) foi divulgado que ele fez uma visita a Trump na Casa Branca em novembro. Segundo reportagem da Bloomberg, Sarandos saiu com a impressão de que a Netflix não enfrentaria oposição imediata da Casa Branca.

No domingo, Trump confirmou que tinha se encontrado com Sarandos.

“Eu me encontrei com Ted. Acho que ele é fantástico”, confirmou Trump neste domingo. “Ele esteve no Salão Oval na semana passada”.

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Com informações da NBC News.

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