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Compre ações da Klabin e venda as da Suzano, sugere UBS

24 jun 2020, 16:55 - atualizado em 24 jun 2020, 16:55
Klabin
Destaque positivo: Klabin ´é elogiada pelo UBS (Imagem: Divulgação/Klabin)

O mercado internacional de papel e celulose vive seu pior momento em muitos anos, segundo o UBS, devido à pandemia de coronavírus, que gerou um excedente de 3 milhões de toneladas de celulose.

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Em relatório obtido pelo Money Times e assinado por seis analistas liderados por Cadu Schmidt, o UBS afirma que as perspectivas também são desfavoráveis, já que cerca de 5,4 milhões de toneladas devem entrar no mercado entre 2021 e 2023, devido à ativação de plantas atualmente em construção.

“Reiteramos nossa visão de venda [de ações do setor], e notamos que os riscos pesam para a baixa”, afirma a equipe, que lista dois motivos para o pessimismo.

O primeiro é que seria necessário o fechamento de algumas plantas, antes que os estoques de celulose voltem ao normal. Segundo, o desfecho da pandemia de coronavírus segue incerto.

Exceção

De qualquer modo, uma empresa, entre as cobertas pelo banco suíço, se sobressai positivamente. Trata-se da Klabin (KLBN11), que teve seu preço-alvo elevado de R$ 18 para R$ 24, e sua recomendação revista de neutra para compra. O novo valor representa uma alta potencial de 20% sobre o fechamento de terça-feira (23).

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“A Klabin está posicionada para ser a maior beneficiada pelo real fraco, o que, junto com sua flexibilidade operacional e resiliência, devem mais do que compensar os baixos preços da celulose”, explicam os analistas.

Já a Suzano (SUZB3) não conta com o mesmo otimismo por parte do banco. É verdade que seu preço-alvo subiu de R$ 32 para R$ 38, mas a recomendação de venda continua. Três razões são citadas pelo UBS para ficar fora das ações da empresa.

A primeira é que os preços da celulose deverão se manter pressionados nos próximos meses, o que impedirá, também, uma rápida retomada da produção.

O segundo fator é que empresa não deve se beneficiar tanto do dólar caro pelo próximo um ano e meio. Por fim, o UBS observa que a demanda por papéis para impressão e escrita continuará fraca no Brasil.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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