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Compre as ações da JSL agora para poder lucrar 72%, diz Bradesco BBI

27 set 2021, 18:27 - atualizado em 27 set 2021, 18:27
JSLG3
Os analistas destacaram que a JSL é a maior empresa do seu setor em um mercado altamente fragmentado no Brasil (Imagem: Divulgação/JSL)

O Bradesco BBI iniciou a cobertura da JSL (JSLG3) com preço-alvo de R$ 17, alta de 71,7% na comparação com o fechamento desta segunda-feira (27). A informação foi divulgada em relatório da corretora enviado aos clientes e obtido pelo Money Times neste último domingo (26).

Os analistas destacaram que a JSL é a maior empresa do seu setor em um mercado altamente fragmentado no Brasil. “A empresa está bem posicionada para aumentar sua liderança com uma participação de mercado de 0,9% a 1,2% até 2025, ante 0,6% em 2019”, disseram Victor Mizusaki, Andre Ferreira e Pedro Fontana ao assinar o relatório do BBI.

Os especialistas enxergaram três gatilhos para essa alta nas ações da companhia, o primeiro foi o resultado trimestral mostrando repasse contratual de custos de insumos mais elevado.

O segundo foi a estratégia de fusões e aquisições, a qual pode agregar R$ 857 milhões ao valor patrimonial da companhia, ou R$ 3,00 em cada papel.

“A JSL tem um histórico comprovado de aquisições, com 9 negócios sendo executados desde 2007, o que também leva em conta o fechamento de 5 transações nos últimos dois anos. O múltiplo de aquisição médio resultou em uma média de desconto de 27% para a JSL na época dos anúncios”, explicaram Mizusaki, Ferreira e Fontana.

Os analistas comentaram também que as sinergias que serão captadas com as fusões é o terceiro motivo para o impulsionar o papel. Uma delas é a possível união com a Tegma, a qual o Bradesco BBI ainda tem esperanças de acontecer.

“Em nossa opinião, esta história não acabou e uma transação com todas as ações poderia facilitar as negociações de avaliação como um potencial de fusões e aquisições as sinergias seriam compartilhadas com os acionistas da Tegma”, afirmaram.

Não obstante, eles observaram que os papéis estão sendo negociados a um desconto de 17% na comparação com a sua média histórica.

“Em nossa visão, isso demonstra que o mercado está ignorando novas fusões e aquisições e negligenciando o crescimento esperado da margem Ebitda do repasse de custos e sinergias”, comentaram.

No entanto, Mizusaki, Ferreira e Fontana alertaram para dois possíveis riscos de investir no ativo, como os problemas no repasse de custos e insumos, além de um crescimento acelerado do setor de ferrovias e cabotagem no Brasil, que pode engolir os volumes de transporte rodoviário.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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