Economia

Confiança do consumidor avança 4,1 pontos em agosto, aponta FGV

25 ago 2022, 8:26 - atualizado em 25 ago 2022, 8:26
Consumidor
O indicador que mede a satisfação do consumidor sobre a situação econômica teve o  melhor resultado desde março de 2020  (Imagem: David Paul Morris/Bloomberg)

O Índice de Confiança do Consumidor (INCC) subiu 4,1 pontos em agosto, fechando o mês em 83,6 pontos.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) nesta segunda-feira (25), em médias móveis trimestrais, o índice subiu 2,7 pontos, para 80,7 pontos.

Os resultados positivos do mês foram motivados pela melhora das expectativas em relação aos próximos meses, explicou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.

Viviane explica que existe uma visão mais favorável sobre o ambiente econômico no curto prazo, “que pode estar sendo influenciado pela melhora do mercado de trabalho e desaceleração da inflação”.

O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,4 ponto, para 71,7 pontos, maior resultado desde novembro de 2020, apesar de ainda estar inferior ao nível pré-pandemia.

Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 6,0 pontos, para 92,6 pontos, maior valor desde fevereiro de 2020.

O indicador que mede a satisfação dos consumidores sobre a situação econômica subiu 1,9 ponto para 79,8 pontos, melhor resultado desde março de 2020 (82,1 pontos).

Enquanto a percepção sobre a situação financeira famílias variou 0,8 ponto para 64,1 pontos, e continua em nível baixo em termos históricos.

Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mais influenciou o resultado no mês foi a melhor do ímpeto para compra de bens duráveis ao subir 11,3 pontos para 79,0 pontos, maior nível desde dezembro de 2019 (81,7 pontos).

Já o indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira nos próximos meses, subiu 1,1 ponto, para 90,4 pontos. Isso se deve a uma melhora difusa da confiança para as quatro faixas de renda.

A principal melhora foi para os consumidores que possuem renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 que, em agosto de 2022, alcançaram seu melhor resultado desde setembro de 2020 (78,3 pontos), ao subir 5,4 pontos para 77,8 pontos.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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