Economia

Confiança do Consumidor brasileiro sobe 1,9 ponto em maio, para 86,7 pontos

26 maio 2025, 9:30 - atualizado em 26 maio 2025, 9:30
Economia, Confiança do Consumidor, FGV
Em maio, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV registrou alta de 1,9 ponto, para 86,7 pontos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A confiança dos consumidores brasileiros avançou pelo terceiro mês consecutivo em maio, impulsionada por ganhos tanto no indicador sobre a situação atual quanto na medida de expectativas para os próximos meses, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta segunda-feira (26).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês alta de 1,9 ponto, para 86,7 pontos.

“A terceira alta da confiança do consumidor parece sinalizar uma tendência de gradual recuperação das fortes perdas incorridas entre dezembro de 2024 e fevereiro deste ano… motivada pela melhora tanto da percepção atual quanto das expectativas para os próximos meses”, disse Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, em nota.

“Em maio, a alta é disseminada entre as faixas de renda e impulsionada, principalmente, pela redução do pessimismo do indicador de situação financeira atual das famílias”, completou.

Os dados mostraram que o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,9 pontos, para 84,0 pontos em maio.

Índice de Expectativas (IE) teve variação positiva de 1,0 ponto, para 89,1 pontos em maio.

Entre os dois quesitos que avaliam o momento atual, o indicador de situação econômica local atual subiu 1,8 ponto, para 93,7 pontos, enquanto a medida de situação financeira atual da família avançou 4,0 pontos, para 74,6 pontos.

Nos quesitos que medem as expectativas para os próximos meses, foram destaques as altas dos indicadores de situação financeira futura da família e de situação econômica local futura, com ganhos de 1,6 e 2,1 pontos, respectivamente, para 87,4 e 104,1 pontos.

“O quadro desenhado é resultado da resiliência da atividade econômica em 2025, com manutenção de um mercado de trabalho forte e uma inflação que, apesar de incômoda, não se apresenta de forma explosiva. Mesmo com a melhora do mês, o indicador segue refletindo um consumidor pessimista”, apontou Gouveia.

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reuters@moneytimes.com.br