Economia

Confiança do consumidor no Brasil tem recuperação a máxima em 6 meses em fevereiro, diz FGV

22 fev 2022, 8:29 - atualizado em 22 fev 2022, 8:29
Comércio Varejo
Em fevereiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV subiu 2,9 pontos, a 77,0 pontos, maior nível desde agosto de 2021 (81,8) (Imagem: Agência Brasil/ Fernando Frazão)

A confiança dos consumidores no Brasil teve recuperação a uma máxima em seis meses em fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira, embora seu patamar ainda baixo em termos históricos continue impondo cautela.

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Em fevereiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV subiu 2,9 pontos, a 77,0 pontos, maior nível desde agosto de 2021 (81,8).

O resultado refletiu melhora tanto na avaliação sobre o momento presente quanto nas expectativas para os próximos meses.

O Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,5 ponto, para 67,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) ganhou 3,8 pontos, a 84,5 pontos, máxima desde agosto de 2021 (90,9).

“O destaque foi o aumento da intenção de compras de bens duráveis, em queda há cinco meses consecutivos”, disse a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt, em nota. Esse indicador avançou 8,8 pontos, para 69,1 pontos, maior patamar também desde agosto de 2021 (69,7).

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“O resultado positivo pode ter sido influenciado pelo Auxílio Brasil nas faixas de renda mais baixas, perspectivas mais favoráveis sobre o mercado de trabalho e situação econômica”, afirmou Bittencourt.

“Mas é preciso ter cautela, o nível (do ICC) ainda é muito baixo em termos históricos e o comportamento volátil dos consumidores nos últimos meses mostra que a incerteza elevada tem afetado bastante a manutenção de uma tendência mais clara da confiança no curto prazo”, alertou a especialista.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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