Economia

Confiança do consumidor recua em março por preocupação com inflação, mostra FGV

25 mar 2022, 8:44 - atualizado em 25 mar 2022, 8:44
Varejo Consumo
O indicador que mede a satisfação sobre a situação financeira atual das famílias caiu 5,2 pontos, para 56,9 pontos, menor nível desde abril de 2016 (56,8 pontos) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Os consumidores brasileiros mostraram preocupação com a inflação e o endividamento em março, e a confiança caiu para o nível mais baixo desde o início do ano, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta sexta-feira.

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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve em março queda de 3,1 pontos e foi a 74,8 pontos, menor patamar desde janeiro (74,1 pontos).

“A insatisfação dos consumidores sobre a situação financeira familiar atinge o menor nível desde abril de 2016 influenciado pela inflação, lenta recuperação do mercado de trabalho e endividamento das famílias, principalmente das famílias com menor poder aquisitivo”, explicou em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt.

“Diante das perspectivas negativas sobre a economia, os consumidores voltam a ficar cautelosos e diminuem seu ímpeto de compras nos próximos meses”, completou ela.

Em março, houve piora tanto das avaliações sobre a situação atual como das expectativas em relação aos próximos meses, segundo a FGV.

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O Índice de Situação Atual (ISA) perdeu 2,6 pontos, atingindo 65,3 pontos, o menor nível desde abril de 2021 (64,5 pontos) depois de duas altas seguidas.

O indicador que mede a satisfação sobre a situação financeira atual das famílias caiu 5,2 pontos, para 56,9 pontos, menor nível desde abril de 2016 (56,8 pontos).

O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, caiu 3,2 pontos, para 82,5 pontos.

A inflação oficial brasileira permanece acima de 10% no acumulado em 12 meses. O mercado de trabalho vem apresentando melhora gradual, mas o país ainda tem mais de 12 milhões de pessoas desempregadas de acordo os últimos dados do IBGE.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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