Tecnologia

Confira 7 dicas para não cair em fraudes virtuais

17 jan 2022, 13:17 - atualizado em 28 jan 2022, 16:57
Cartão fraude virtual
Compras online são um dos momentos mais sujeitos a golpes virtuais (Imagem: Unsplash/Pickawood)

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, indicou que 59% dos usuários de serviços financeiros digitais sofreram algum tipo de fraude nos últimos 12 meses. De acordo com as estatísticas, esse número representa cerca de 16,7 milhões de brasileiros.

Para especialistas, o início da pandemia causou mudanças significativas no comportamento de consumo da população, o que aumentou a utilização de produtos financeiros digitais. Apesar do avanço das tecnologias tornar a experiência dos usuários cada vez mais segura, ainda é preciso estar atento à possíveis golpes.

Confira abaixo 7 dicas para evitar fraudes virtuais:

  1. Faça compras apenas em sites confiáveis

Durante compras online é comum os usuários buscarem o mesmo produto em diversas lojas e optarem, finalmente, pelo com menor preço. Porém, é importante se atentar ao site da compra. Identificar a empresa responsável pela venda, garantir que o site possui certificados de proteção e se há avaliações disponíveis na internet são algumas etapas importantes de verificação.

  1. Pesquise sobre a reputação da empresa

Antes de realizar uma compra online, buscar informações sobre a empresa e sua reputação no atendimento ao cliente é essencial. Os portais Reclame Aqui e Procon disponibilizam dados sobre os níveis de satisfação dos consumidores e quais são suas principais queixas.

  1. Proteja seus dados pessoais e de pagamento

Dados pessoais e de pagamento só devem ser fornecidos através de plataformas seguras e com mecanismos de proteção. Enviar essas informações através de mensagens de texto, telefone ou e-mail deve ser evitado sempre que possível.

  1. Desconfie de promoções excessivas

Inúmeros descontos são disponibilizados diariamente pela internet. Mesmo assim, é importante desconfiar daqueles que tangem o absurdo. Muitas dessas promoções são utilizadas como meio para atrair usuários para golpes virtuais.

  1. Cuidado com mensagens de texto em redes sociais

Um número crescente de fraudes tem acontecido através de redes sociais, como WhatsApp. Em casos como esses, é comum os criminosos solicitarem transferências ou credenciais bancárias. Por isso, caso vá realizar alguma transação financeira, garanta que a pessoa com quem está falando é realmente seu amigo, familiar ou conhecido.

  1. Não acesse links suspeitos

Links não confiáveis podem ser utilizados como ferramenta para acessar seus dados pessoais através de seus computadores ou aparelhos celulares. É recomendado não clicar ou conceder permissões de acesso ao seu dispositivo enquanto navega em sites desconhecidos.

  1. Em caso de dúvidas, entre em contato com seu banco

Bancos e instituições financeiras possuem rígidos protocolos de segurança. Por isso, não costumam solicitar dados pessoas através de contatos telefônicos, SMS ou mensagens nas redes sociais. Caso receba algum desses contatos, entre em contato com seu banco e verifique a ocorrência.

“Os bancos investem muito em tecnologia e desenvolvem constantemente novas ferramentas para garantir a segurança dos clientes. Por isso, são raros os casos de golpes virtuais causados por falhas nos sistemas. A maior parte das fraudes vai além da tecnologia, elas ocorrem, principalmente, explorando fragilidades da vítima”, declara Jose Luiz Santana, head de Segurança do C6 Bank.

De acordo com o executivo, a melhor maneira de evitar as fraudes virtuais é sempre se manter atento ao realizar transações online e, principalmente, desconfiar de qualquer atividade suspeita com potencial para utilizar dados de forma inadequada.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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