Comprar ou vender?

Conheça a small cap “muito atraente” que triplicou desde o IPO e entrou no radar do mercado

08 abr 2019, 7:06 - atualizado em 08 abr 2019, 7:20
Novo preço-alvo sugere um potencial de valorização de aproximadamente 21%

A Omega Geração (OMGE3) triplicou a sua capacidade instalada desde o seu IPO em 2017, passando de 476 megawatts a 1.145 megawatts, e está “muito atraente” na bolsa, analisa o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes. Os analistas João Pimentel e Fillipe Andrade elevaram o preço-alvo da ação de R$ 20 para R$ 25, o que sugere um potencial de valorização de aproximadamente 21%, A recomendação é de compra.

Veja outras recomendações de ações

O banco incorporou em suas estimativas as aquisições dos parques eólicos Assuruá (303MW), Delta 5 & 6 (108MW) e Delta 7 & 8 (97MW), além da usina solar de Pirapora (321MW).

“A preços correntes e considerando seu perfil de baixo risco e considerável geração de fluxo de caixa, vemos a negociação de ações a um preço muito atraente. A taxa interna de retorno real chega a 9,6”, calculam os analistas.

Omega
OMGE3 (+12,5%) versus Ibovespa (6%) em 2019 (Imagem: Tradingview)

O BTG ressalta que, durante seu IPO, a Omega identificou uma grande janela de oportunidades de crescimento em energia renovável. E, apesar dos recentes desafios na frente de renováveis, a empresa fez aquisições com forte disciplina de capital, diversificou o risco adquirindo a usina solar de Pirapora e apresentou bons resultados operacionais em seus parques eólicos. “Com
níveis de chuva abaixo do início deste ano, poderíamos esperar uma forte geração de vento daqui para frente”, avaliam os analistas.

O futuro é brilhante

A estratégia da Omega de apenas comprar ativos operacionais significa que sua forte geração de fluxo de caixa permitirá que ela eventualmente se torne um grande participante de dividendos, projeta o banco.

No entanto, com ativos ainda em disputa, o foco deve continuar no crescimento. Pimentel e Andrade esperam que novas ações possam ter que ser emitidas para financiar futuras aquisições. “Na verdade, é apenas uma questão de tempo até que vejamos a Omega convergindo para o mesmo retorno implícito de outras histórias, pois esses nomes se beneficiam de maior liquidez e dividendos”, analisam.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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