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Conselho do governo de São Paulo recomenda privatização da Emae; ação dispara

30 set 2020, 17:12 - atualizado em 30 set 2020, 17:12
Energia elétrica, transmissão, torre de transmissão
A empresa de energia opera ativos hidrelétricos no Estado de Sâo Paulo (Imagem: REUTERS/ Carlos Barria)

O Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização do Estado de São Paulo decidiu recomendar ao governador João Doria (PSDB-SP) a privatização da empresa estadual de geração de energia Emae.

Em comunicado na noite de terça-feira, a companhia informou que o conselho recomendou que o governo autorize a Secretaria de Fazenda e Planejamento a “contratar estudos e serviços necessários à alienação das ações de titularidade da administração pública estadual na Emae”.

As ações da Emae na bolsa paulista B3 dispararam e operavam em alta de 7% às 4:50 desta quarta-feira devido à notícia, nos maiores níveis desde o início de março, antes de a crise do coronavírus ser apontada como uma pandemia global.

A empresa de energia opera ativos hidrelétricos no Estado de Sâo Paulo, incluindo a hidrelétricas Henry Borden, na serra do Mar, e a pequena usina (PCH) Pirapora, em Pirapora do Bom Jesus, além de possuir uma termelétrica arrendada à Petrobras.

Os ativos operacionais da companhia somavam cerca de 960 megawatts em capacidade ao final de 2019, quando a Emae teve receita operacional líquida de 439 milhões de reais e lucro líquido de 92,6 milhões de reais.

A Fazenda do Estado de São Paulo possui 39% da ações da Emae, com 97,6% das ações ordinárias, com direito a voto. A estatal Eletrobras possui 39% do capital da empresa, com 64,8% dos papéis preferenciais.

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