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Consumidor não ganha com etanol sem que Petrobras (PETR4) reaja ao petróleo derretendo

26 nov 2022, 9:45 - atualizado em 26 nov 2022, 9:45
Petrobras
Chances de a Petrobras reduzir preço da gasolina estão diminuindo com o passar do tempo (Imagem: Petrobras)

O etanol hidratado ficou mesmo ‘de lado’ na semana, especialmente na porta da fábrica, como Money Times ecoou o trader Martinho Ono. Fechou apenas 0,07% menor em relação à semana passada, em cálculo do Cepea.

Mas faltasse mais tempo para acabar o ano ou houvesse alguma perspectiva de a Petrobras (PETR4) reajustar negativamente a gasolina, poderia ter caído, uma vez que o valor nos postos está acima da linha de competitividade e, principalmente, o petróleo está em sequência de queda.

E parece que a entressafra não preocupa, já que o mercado espera que haja cana “bisada” (matéria-prima que seria processada até dezembro), bem como a produção de hidratado até aumentou na primeira quinzena de novembro. Além disso, está praticamente garantido que o PIS/Cofins volte a ser cobrado dos combustíveis, com impacto maior sobre o derivado de petróleo.

O barril avançava desde segunda para um derretimento, que se consolidou acima de 5% no acumulado de 5 dias úteis, ao perder mais 2% na sexta. Vai para a segunda valendo US$ 83,63, em Londres, que é a referência internacional.

Além dos estoques maiores nos Estados Unidos, o endurecimento de Pequim no combate à resiliência da covid no país, que voltou a atingir picos alarmantes, deixa em estado de alerta a sobra de oferta frente à demanda.

A petroleira brasileira naturalmente tem mandato para reduzir o preço da gasolina nas refinarias, o que certamente faria se o presidente Jair Bolsonaro assim solicitasse.

Pode-se, inclusive, pensar que a companhia esteja esperando a reunião da Opep+. O cartel dos produtores se reúne a partir do dia 4 e deverá apoiar algum corte na produção.

A expectativa de uma dosagem menos agressiva dos juros nos Estados Unidos, abaixo de 0,75 pp, como deu a entender a ata do Federal Reserve (Fed), fez o dólar no exterior perder um pouco de força e o mercado acionário americano sob menor pressão, na perspectiva de que a economia fique com as amarras mais frouxas.

Mas na quinta foi feriado nos EUA e ontem o volume de negócios foi menor.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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