Petróleo

Consumo chinês de petróleo terá maior queda desde 1984, diz AIE

14 set 2022, 8:28 - atualizado em 14 set 2022, 8:28
O declínio projetado para a China levou a AIE a reduzir as previsões de demanda global de petróleo (Imagem: REUTERS/Dominique Patton)

A demanda chinesa por petróleo sofrerá a maior queda anual em mais de três décadas, com restrições contra Covid e uma crise imobiliária que pesam no crescimento do segundo principal consumidor mundial da commodity, disse a Agência Internacional de Energia.

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O consumo chinês de petróleo cairá em 420.000 barris por dia, ou 2,7%, em 2022, na primeira queda anual desde um recuo de 1% em 1990, disse a agência com sede em Paris.

O declínio daquele ano até agora foi o único em dados que remontam a 1984.

O país reimpôs restrições como parte da estratégia Covid Zero, com bloqueios atingindo cidades como a Chengdu, com 21 milhões de habitantes.

Enquanto isso, os preços de imóveis residenciais já caíram por 11 meses seguidos, apesar dos esforços de ajuda do governo.

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O declínio projetado para a China levou a AIE a reduzir as previsões de demanda global de petróleo.

O país tem sido o motor do consumo mundial nas últimas duas décadas, conseguindo se expandir mesmo durante a crise financeira de 2008 e 2009 e a pandemia de 2020.

“Por enquanto, um ambiente econômico em deterioração e lockdowns recorrentes na China continuam a pesar no sentimento do mercado”, disse a agência, que assessora a maioria das principais economias desenvolvidas.

O consumo mundial de petróleo aumentará em 2 milhões de barris por dia este ano, cerca de 110.000 a menos do que o previsto anteriormente, para uma média de 99,7 milhões de barris por dia, disse a AIE.

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A demanda aumentará aproximadamente na mesma quantidade em 2023, disse.

Os futuros de petróleo, negociados perto de US$ 93 o barril em Londres na quarta-feira, caíram quase 25% nos últimos três meses com os sinais de desaceleração econômica global.

Com isso, a aliança de países produtores OPEP+, liderada pela Arábia Saudita, mudou de tática.

Em vez de aumentar a oferta, restringiu, e sinalizou que poderia fazer cortes adicionais nos próximos meses.

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A desaceleração chinesa está sendo parcialmente compensada pelo uso “robusto” de petróleo em muitos países para geração de energia, à medida que se afastam do gás natural caro, disse a AIE.

Cerca de 700.000 barris por dia serão absorvidos por essa mudança de combustível no quarto trimestre e no início de 2023, o dobro dos níveis vistos há um ano.

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