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4 motivos para estar comprado em ações brasileiras agora, segundo o CEO da Empiricus

24 maio 2025, 12:00 - atualizado em 23 maio 2025, 13:44
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Felipe Miranda defende que o rali das ações brasileiras pode estar apenas no começo e dá razões para manter otimismo; entenda (Imagem: Canva Pro)

O Ibovespa atingiu sua máxima histórica ao ultrapassar a casa dos 140 mil pontos pela primeira vez na última terça-feira (20) – em um rali dos ativos de risco brasileiros que se iniciou nos dias anteriores.

Curiosamente, isso se dá em um momento ainda delicado para a economia brasileira, com a taxa básica de juros (Selic) em seu maior patamar desde 2006, a inflação acima do teto da meta e incertezas fiscais vindas do governo federal. 

Isso pode até fazer com que alguns investidores fiquem com um “pé atrás”, questionando o timing desse rali, ou se os motivos que levaram a ele são sólidos. Porque, caso contrário, o cenário pode sucumbir às pressões econômicas mais uma vez.

Mas a verdade é que é possível manter otimismo com uma “virada de chave” mais duradoura para os ativos de risco brasileiros.

Quem acredita nisso é Felipe Miranda, CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research. Em um relatório publicado no último dia 14 de maio, o estrategista deu 4 motivos para se posicionar em ativos brasileiros agora – e acreditar na longevidade desse ciclo:

“O excelente comportamento dos mercados brasileiros até aqui no ano pode ser apenas o prenúncio de um ciclo mais longevo e expressivo. […] Seria apenas a história se repetindo bem na nossa frente.”

Veja 4 motivos para se posicionar em ativos brasileiros hoje, segundo Felipe Miranda

Em um relatório publicado para assinantes no último dia 14 de maio, Felipe Miranda demonstrou otimismo com o mercado brasileiro, especialmente no que diz respeito aos ativos de risco e à bolsa. Para isso, citou quatro razões:

  • Reversão do chamado “excepcionalismo americano”;
  • Possível fim do ciclo de alta da Selic;
  • Boa temporada de resultados corporativos no 1T25;
  • Possível mudança na conjuntura política brasileira, com as eleições de 2026.

Vamos explicar estes pontos a seguir. 

1. Reversão do excepcionalismo americano

    “Depois de anos e anos em que o excepcionalismo norte-americano sugou recursos do mundo, […] o capital externo passou a questionar tamanha concentração no dólar. […] Isso disparou uma inversão de narrativa, agora em favor dos demais mercados.”

    Para Miranda, dois fatores principais explicam a debandada de capital dos EUA:

    • O evento DeepSeek, no final de janeiro, que trouxe desconfiança aos ativos de inteligência artificial; e 
    • A “truculência e o protecionismo de Donald Trump”, com seu tarifaço e consequente guerra comercial, que abalou mercados ao redor do mundo.  

    “O excepcionalismo norte-americano, ao menos circunstancialmente, virou repúdio e o dinheiro partiu para outras regiões do globo”, concluiu. E o mercado brasileiro, segundo ele, é um dos mais favorecidos por esse novo fluxo de capital. 

    2. Possível fim do ciclo de alta da taxa Selic

      Após sua última reunião, no dia 7 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deixou em aberto a possibilidade de encerramento do ciclo de aperto monetário. Ou seja, é possível que a taxa básica de juros (Selic) não suba mais em 2025. E para Miranda, esse também pode ser um gatilho positivo para a bolsa brasileira:

      “Esse costuma ser um catalisador importante para os ativos de risco. […] Os efeitos dos juros menores são muito poderosos. Implicam múltiplos mais altos [nas empresas], permitem redução das despesas financeiras e, portanto, expandem as margens de lucro, estimulam a economia e as receitas corporativas, inibem o fluxo para a renda fixa”, afirma Miranda.

      3. Boa temporada de resultados no 1T25

        Miranda também comentou que a temporada de resultados do 1º trimestre de 2025 (1T25) se mostrou positiva para as empresas brasileiras, com números bem acima das projeções de consenso, o que alimenta expectativas ainda maiores para as próximas temporadas:

        “Como os números reportados, no geral, vieram notadamente acima das estimativas contidas em seus modelos, seria natural esperar uma rodada de revisão de projeções [para cima] para os lucros à frente. […] Poderíamos ter lucros crescendo entre 15% e 20%, o que traz uma ideia de um carrego bastante positivo para se estar em Bolsa agora.”

        4. Eleições 2026: Possível mudança no pêndulo político

        Assim como já ressaltou em publicações anteriores, Miranda defendeu que uma mudança no pêndulo político brasileiro, com futuro presidente de linha mais moderada à direita (ou apenas alinhado ao compromisso fiscal), por si só, já pode destravar um rali dos ativos brasileiros:

        “A aproximação do calendário eleitoral também deve começar a fazer preço ao longo do segundo semestre. [E] Caso as pesquisas de opinião capturem deterioração significativa dos índices de aprovação do governo Lula a partir da crise do INSS, podemos ter um incremento na probabilidade atribuída ao “trade Tarcísio”, ao exemplo do observado […] quando a pesquisa DataFolha desfavorável a Lula disparou um rali dos ativos brasileiros.”

        Ou seja, sobram razões – bem fundamentadas – para aproveitar este momento de entrada e investir em ativos nacionais que podem se beneficiar destes gatilhos.

        E aqui vale ressaltar que, de fato, não deve-se comprar qualquer ativo. Mas sim selecionar, dentre as diversas opções da bolsa brasileira, empresas de qualidade que estejam preparadas para entregar bons retornos independentemente do que nos espera a partir de agora.

        E é isso o que Miranda quer auxiliar os investidores a fazer. Em sua carteira “Palavra do Estrategista”, o analista selecionou ações que considera verdadeiras “Oportunidades de Uma Vida”. Ou seja, ações que estão em um bom ponto de entrada agora.

        185% do Ibovespa: Carteira de ativos recomendada por Felipe Miranda

        A carteira, que se iniciou em setembro de 2015, acumulava retorno de 349% até o fechamento de abril deste ano – o equivalente a 185% do Ibovespa.

        Vale ressaltar que a última década da economia brasileira passou por episódios críticos, como a reta final do mandato da presidente Dilma Rousseff, considerada por Felipe Miranda como “O Fim do Brasil” (nome dado, inclusive, ao best-seller de sua autoria sobre o assunto). Mesmo assim, a carteira teórica selecionada pelo estrategista entregou retornos expressivos. 

        É claro que retornos passados não garantem retornos futuros, essa é apenas uma maneira de demonstrar a solidez e rentabilidade da carteira.

        E a boa notícia é que essas ações podem ser conhecidas por você agora de maneira gratuita.

        Teste gratuito: conheça a carteira ‘Oportunidades de Uma Vida’

        Dito tudo isso, o Seu Dinheiro (portal parceiro do Money Times), em parceria com a Empiricus, está disponibilizando 3 meses de acesso gratuito à série Palavra do Estrategista

        Dentro da série, você terá acesso às 18 recomendações consideradas “Oportunidades de Uma Vida” por Felipe Miranda, além de alguns bônus, como: 

        • Relatórios quinzenais com o contexto macro e microeconômico no Brasil e no mundo; 
        • Recomendações de livros relacionados à economia e investimentos; 
        • Canal exclusivo para assinantes no Telegram, que traz diariamente as notícias mais quentes do mercado financeiro.

        Essa é a sua chance de receber com exclusividade as melhores ideias do mercado financeiro – vindas de quem realmente entende do assunto.

        Para garantir sua cortesia, basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções na tela: 

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        Jornalista no mercado financeiro desde 2022. Pós-graduanda em Economia, Investimentos e Banking pela Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Escreve para os portais Seu Dinheiro e Money Times, e já passou por casas como Itaú BBA e XP.
        anna.zeferino@empiricus.com.br
        Jornalista no mercado financeiro desde 2022. Pós-graduanda em Economia, Investimentos e Banking pela Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Escreve para os portais Seu Dinheiro e Money Times, e já passou por casas como Itaú BBA e XP.

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