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Clima pós 7 de setembro: em meio às incertezas políticas, analista crava 3 ações que podem colocar dinheiro no bolso do investidor em qualquer cenário

08 set 2022, 10:10 - atualizado em 08 set 2022, 10:06
Gráfico Bandeira do Brasil
Feriado da pátria acirra ânimos e aponta para momento de cautela, mas estas 3 empresas estratégicas podem dar bons retornos até dezembro; confira.- Fonte (Shutterstock)

É fato consumado que vivemos as eleições mais polarizadas do século – e o feriado da Independência reforçou ainda mais o clima de Fla-Flu, que envolve desde projetos distintos para o país à discussão sobre o uso do verde e do amarelo. E isso não é nada bom para o investidor, mas calma: também abre oportunidades para quem estiver atento.

Neste ano, os dois candidatos à Presidência mais competitivos travam uma disputa que chega a ser hostil de tão acirrada, adicionando diversos elementos de risco ao mercado, como:

  • Lula e Bolsonaro possuem um altíssimo índice de rejeição, o que pode dificultar a aceitação da derrota;
  • As divergências políticas inflamam os ânimos dos cidadãos, ingressando de vez nos relacionamentos pessoais;
  • No poder, os dois candidatos se valeram de mecanismos populistas, pouco favoráveis ao mercado, por conta de seus interesses;
  • Há riscos de ruptura institucional e desrespeito à saúde fiscal do país.

Isso faz as eleições se tornarem um evento altamente temido pelos investidores.

Fonte: Infomoney
Fonte: CNN Brasil

De maneira geral, o impacto eleitoral nas ações se manifesta de duas maneiras:

  • Aumentando o prêmio pelo risco-Brasil, o que diminui o valor do mercado como um todo;
  • Beneficiando ou prejudicando determinados setores, conforme as perspectivas de quem serão os candidatos vitoriosos.

Abaixo, explicamos essas duas interferências no mercado e trazemos uma sugestão de um “combo de investimentos” modelado para passar ileso às disputas políticas entre petistas e bolsonaristas.

Polarização das eleições aumenta o risco-Brasil

Apesar de ser um campo de grandes oportunidades, o Brasil é visto como um país que traz um importante risco ao investidor. Essa percepção impacta fortemente no preço das ações negociadas por aqui.

Para os brasileiros mais prudentes, é essencial ter parte de seu patrimônio investido no exterior. Já para o estrangeiro, é preciso retornos acima dos mercados consolidados para compensar esse risco extra.

Um dos principais métodos que investidores institucionais usam para determinar o valor justo a ser pago por um ativo é a técnica dos fluxos de caixa descontados.

Em resumo, esse método traz para o valor presente os lucros projetados para uma ação, por exemplo. Para isso, é usada uma taxa de desconto – e nela está embutido o risco do país. Logo, quanto maior o risco, menor tende a ser o valor das ações.

Entre outros fatores, um dos principais geradores desse risco é a incerteza política que ronda o país. Por um lado, nos acostumamos com políticos focados em adotar soluções simples e de curto prazo para problemas complexos e de longo prazo.

Por outro, o alto grau de polarização, muitas vezes baseado em critérios pouco técnicos, colocam em xeque a confiabilidade das instituições.

Para o analista Felipe Miranda, CEO da Empiricus, isso pode abrir uma oportunidade momentânea para ganhos relevantes no curto prazo.

O motivo? Na opinião de Miranda, muitas ações já estão sendo avaliadas com o risco eleitoral embutido, ou seja, se desvalorizaram e ficaram baratas.

Em sua visão, após as eleições, com as variáveis menos incertas, o risco deve diminuir, oque destravar um gatilho de valorização das ações. Além disso, ele projeta que qualquer um dos candidatos favoritos deve guinar ao centro por questões de governabilidade, o que traz mais segurança ao mercado.

Pensando nisso, Miranda e sua equipe elaboraram o que chamam de “Combo Estruturado das Eleições”. Trata-se de uma operação apostando na alta de três empresas estratégicas para a economia do país.

De acordo com os especialistas, são ativos com alto potencial de valorização no curto prazo, independentemente de quem vença as eleições.

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Ações que podem ganhar com Lula ou Bolsonaro

Alguns analistas de mercado se arriscam a selecionar listas de ações que seriam mais beneficiadas com a vitória do ex-presidente Lula ou com a reeleição de Bolsonaro.

Normalmente, as projeções andam na linha de que estatais, como a Petrobras, devem ganhar com Bolsonaro e a adoção de uma política mais pró-mercado.

Por outro lado, Lula poderia interferir na política de preços e prejudicar a petroleira, mas beneficiaria empresas de varejo e incorporadoras com a facilitação do crédito.

Entretanto, como já dissemos, o rumo das eleições pode mudar a postura dos convidados, especialmente em prol da governabilidade. Por conta disso, a equipe de Miranda desenhou uma carteira de tiro curto para as eleições, com três ações que podem subir em qualquer cenário.

Para acessar o relatório gratuito com as ações, bem como as orientações sobre a posição e a tese completa de eleições dos analistas, basta clicar neste link.

É a chance de conseguir lucros expressivos, de meses ou anos, em um curto espaço de tempo.

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