Ações brasileiras voltam ao radar do Fundo Verde e analista enxerga janela de oportunidade para comprar estes 10 papéis

Um dos mais proeminentes e antigos hedge funds do Brasil, o Fundo Verde, anunciou que reassumiu posições compradas em ações brasileiras. O comunicado veio aproximadamente 10 meses depois de o fundo ter zerado suas posições em bolsa brasileira, em setembro de 2024.
Em carta divulgada na última segunda-feira (7), a Verde Asset Management, gestora liderada por Luis Stuhlberger, comunicou o fato e apresentou uma análise do cenário econômico global e do desempenho do fundo em junho.
“Os temas continuam os mesmos: fragilidade fiscal, busca por popularidade à custa de mais gastos, impulso fiscal versus freio monetário. O mercado busca olhar para longe, em busca da mudança eleitoral, mas com desafio de lidar com um custo de capital altíssimo. As alocações em Real (onde o carrego joga a favor) e no juro real (onde o nível de partida é altíssimo) continuam a nos parecer as de melhor retorno ajustado ao risco”, afirma a Verde no relatório.
Apesar do alto custo de capital mencionado pela gestora, o relatório afirma que o Fundo Verde voltou a estar comprado em bolsa brasileira e está neutro em relação às bolsas globais, além de aumentar as posições compradas em juro real.
Ou seja, apesar do delicado cenário doméstico de juros e inflação em alta, a Verde Asset entendeu que este era o momento de retornar às ações brasileiras – e a gestora não é a única que parece apostar neste raciocínio.
Cenário é praticamente ‘ideal’ para ações brasileiras, segundo analista da Empiricus
O mercado financeiro sempre trabalhou em cima de projeções e expectativas. No momento, parte dele enxerga um futuro próximo mais positivo para os ativos de risco locais.
Alguns motivos recentes podem justificar o maior otimismo com a bolsa brasileira, o qual pode ser associado, até mesmo, com o índice Ibovespa renovando sua máxima histórica (141 mil pontos) no último dia 3 de julho.
Larissa Quaresma, analista de ações da Empiricus Research, explica alguns deles em relatório publicado no último dia 1º de julho:
- A espera por uma mudança no pêndulo político em 2026;
- Grande entrada de capital estrangeiro no mercado brasileiro em 2025;
- Viés de desaceleração da inflação notado nos últimos dados divulgados.
“A alta da bolsa brasileira segue puxada pelo investidor estrangeiro. […] Com a aproximação do ciclo eleitoral, aumenta a probabilidade de mudanças estruturantes na política fiscal, o que poderia fechar o prêmio de risco na nossa curva de juros reais. […] Esse movimento está diretamente relacionado à expansão de múltiplos das ações”, afirma a analista. E conclui:
“Com atividade ainda forte, mas desacelerando, e inflação surpreendendo para baixo e caminhando à meta, temos um cenário de pouso suave em formação, quase ideal para o investimento em ações.”
Gratuito: Confira seleção da Empiricus com as 10 ações mais promissoras do mês
Larissa Quaresma continuou apostando na bolsa brasileira de forma constante, mesmo em meio a momentos de gravidade no ambiente fiscal e altas projeções inflacionárias.
Responsável na Empiricus pela carteira das 10 ações brasileiras mais promissoras do momento desde 2023, a analista seleciona, mensalmente, ações que carregam alto potencial de valorização independentemente do momento de mercado.
Para o mês de julho, Quaresma selecionou papéis que atualmente apresentam valuation atrativo: estão baratos, e podem se valorizar muito em breve.
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