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Ações da Cosan (CSAN3) apresentam assimetria sem comparações na América Latina, afirma CIO da Empiricus; confira tese e mais 9 ações para investir

05 set 2025, 8:00 - atualizado em 04 set 2025, 15:29
Cosan CSAN3 Ações Bolsa Ibovespa B3
Os papéis, que acumulam uma queda de 20% nos últimos 12 meses, podem ter uma recuperação valiosa, segundo CIO da Empiricus. (Imagem gerada por Inteligência Artificial/ChatGPT)

A Cosan (CSAN3) agitou o noticiário econômico dos últimos dias com atualizações referentes ao aumento de capital da Raízen, venda de usinas da subsidiária e o desenrolar da Operação Carbono Oculto. 

Na visão do CIO da Empiricus Research, Felipe Miranda, os três eventos podem ser celebrados como uma confirmação de que a Cosan realmente “está deixando o pior para trás”. 

Para entender melhor o impacto de cada um desses eventos na companhia e, “de bandeja”, levar mais uma dúzia de recomendações de investimentos, é só continuar lendo. 

Usinas da Raízen são vendidas por R$ 1,5 bilhão

A Raízen anunciou na sexta-feira (29) que vendeu as usinas Rio Brilhante e Passa Tempo, no Mato Grosso do Sul, por R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1,3 bilhão referente aos ativos, e R$ 218 milhões das atividades de manutenção do presente ano-safra. 

Até agora, esse foi o desinvestimento mais relevante da Raízen, principal subsidiária da Cosan, segundo Miranda – e que já teve uma reação positiva do mercado. 

“Com essa venda, os desinvestimentos anunciados já somam R$ 4,4 bilhões – lembrando que a companhia pretende levantar entre R$ 10 e R$ 15 bilhões; portanto, há mais por vir”, comenta Miranda. 

Para o analista, acordos como este devem continuar para o direcionamento correto de desalavancagem da Raízen, que deve manter o foco nos ativos rentáveis e na racionalização do portfólio. 

“Seguiremos acompanhando a reciclagem de portfólio nos próximos meses – ainda são necessárias mais vendas, e maiores”, diz o analista, que tem em vista a operação da companhia na Argentina, que estima que poderia levantar entre R$ 5 e R$ 10 bilhões.

Raízen: controladores estudam venda de participação para Mitsubishi

Na terça-feira (2), a Bloomberg noticiou que a Mitsubishi estaria interessada em participar do aumento de capital da Raízen, o que poderia acelerar ainda mais a desalavancagem. A companhia, segundo a Bloomberg, pretende levantar R$ 10 bilhões na negociação. 

Em comunicado, a Raízen afirmou que não há nenhum acordo vinculante por enquanto, o que torna a notícia especulativa. Ainda assim, ela pode sinalizar que há players estratégicos de fato interessados no ativo. “Em havendo a capitalização, especialmente nos valores veiculados, consideramos a notícia positiva para a Cosan – ainda que esta seja diluída”, diz o CIO da Empiricus. 

‘Concorrência desleal’: Operação Carbono Oculto pode ajudar mercado 

O terceiro fator que também deixou o mercado animado com a tese em Cosan diz respeito à Operação Carbono Oculto, que visa combater a lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. 

Na revelação de operações fraudulentas encabeçadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), teriam sido movimentados R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024, por meio de importadoras de combustíveis, formuladoras, distribuidoras, transportadoras e postos de gasolina, que funcionavam como concorrência desleal no setor.

Ao todo, a Operação Carbono Oculto cumpriu mandados em 350 alvos e bloqueou mais de R$ 1 bilhão em bens ligados ao esquema. A Receita Federal autuou os investigados em R$ 891 milhões e o governo busca o bloqueio de bens em montante necessário para cobrir os impostos não pagos. 

Na visão de Miranda, este caso pode melhorar o ambiente competitivo de maneira significativa para a Raízen.

“As empresas investigadas representaram cerca de 3% do mercado de distribuição de combustíveis em 2024, sendo 1% no diesel, 3% na gasolina e 10% no etanol. Com suas operações prejudicadas, isso significa menos concorrência desleal para as distribuidoras lícitas, como a Raízen”, comenta. 

“O combate às irregularidades continua, mas foi dado um grande passo, que melhora os fundamentos do setor.”

Veja lista de 10 ações e 5 FIIs para investir, segundo a Empiricus Research

Além dos fatores microeconômicos destrinchados neste texto, a equipe de análise da Empiricus Research, liderada por Felipe Miranda, vê gatilhos macroeconômicos no radar que podem impulsionar as ações da Cosan. 

Mas não é só ela que vem chamando a atenção dos analistas da Empiricus, que estão sempre de olho em mais oportunidades de longo prazo na bolsa brasileira.

Na verdade, a casa de análise divulgou um relatório recentemente aprofundando nestas perspectivas e trazendo à tona alguns fatores que justificam um provável início de ciclo de alta para os ativos brasileiros. O suficiente para fazer as ações saltarem em média 40%, e 65% em uma perspectiva mais otimista. 

Entre estes gatilhos que podem disparar a bolsa brasileira nos próximos meses estão: 

  • A entrada de investimentos estrangeiros bilionários;
  • Um movimento global de queda de juros;
  • O trade eleitoral;
  • E o valuation atraente da bolsa brasileira.

Para entender melhor cada um desses fatores, o acesso totalmente gratuito do relatório especial da Empiricus Research está disponível aqui.

Além de explicar os motivos que podem levar a uma disparada da bolsa, o documento conta com recomendações de dez ações (incluindo a Cosan) e mais cinco fundos imobiliários para preparar o portfólio para este próximo ciclo de alta esperado. 

Para acessar todas as análises e recomendações na íntegra, como uma cortesia da equipe de análise da Empiricus Research, é só clicar no botão abaixo:

QUERO ACESSAR O RELATÓRIO ESPECIAL DE INVESTIMENTOS DA EMPIRICUS RESEARCH

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camila.paim@empiricus.com.br

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