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‘Bancões’ podem quebrar? Crise no Credit Suisse mostra que seu dinheiro pode não estar tão seguro como você pensa em um CDB; veja como ‘salvá-lo’

17 out 2022, 13:09 - atualizado em 17 out 2022, 13:09
Crise no Credit Suisse
CDBs de grandes bancos podem não ser a melhor opção para você deixar sua reserva financeira; entenda por quê  (Imagem: Shutterstock/Freepik | Montagem: Maria Eduarda Nogueira)

A recente crise no Credit Suisse reforça o que o crash de 2008 já tinha escancarado para todos: os “bancões” não são infalíveis. Mesmo instituições de grande porte estão sujeitas a turbulências e nenhuma delas é “grande demais para quebrar”.

Essas crises bancárias são algo tão relevante no contexto econômico mundial que, inclusive, renderam o Prêmio Nobel de Economia de 2022 a três economistas que estudaram a fundo o fenômeno. 

Para o investidor, situações como essa acabam acendendo um alerta sobre onde deixar (ou não) o seu dinheiro, especialmente aquele valor da reserva financeira ‒ que, idealmente, deve estar na aplicação mais segura e líquida possível. 

Muitas pessoas escolhem os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) de liquidez diária para sua reserva de emergência. Com fácil resgate e rendimentos comumente bem próximos ao do CDI, taxa que acompanha de perto a Selic, esses ativos são certamente melhores do que a poupança

Isso porque a caderneta tem uma rentabilidade abaixo da taxa básica de juros e já chegou a ficar mais de dois anos perdendo para a inflação. 

Mas, ainda assim, os CDBs de grandes bancos podem não ser a escolha mais adequada para você deixar o seu dinheiro de emergência… 

Por que sua reserva de emergência pode não estar tão segura em CDBs de grandes bancos

Os CDBs são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras. Ao investir em um CDB, investidores ajudam os bancos a financiarem suas atividades de crédito ‒ e, em troca, recebem uma remuneração por isso (os juros). 

Embora estejam entre as aplicações menos voláteis do mercado financeiro, os CDBs ainda ficam sujeitos a um risco: o dos próprios bancos. 

Em caso de insolvência da instituição, o investidor tem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para investimentos de até R$ 250 mil por CPF. A partir desse valor, não há qualquer tipo de segurança em um eventual calote.

Vale lembrar também que o próprio FGC também não está imune em caso de uma crise generalizada. O Fundo Garantidor de Crédito é uma associação civil sem fins lucrativos de caráter privado e atuação independente, a qual os bancos se associam para ter um certo respaldo, não uma entidade governamental que poderia servir como a “salvação” dos “bancões”.

O seguro que os bancos pagam ao Fundo para ter a garantia é de 0,01% ao mês sobre o valor total investido. Em um contexto de crise geral, esse valor é pequeno e o FGC pode não ter recursos suficientes para pagar todos os investidores, em caso de calote.  

É por esse motivo que uma crise em um gigante como o Credit Suisse torna-se tão alarmante para investidores. Se até o banco suíço está sujeito a instabilidades, o que dirá dos bancos brasileiros, que já estão inseridos em um país com histórico caótico de taxas de juros,  inflação e inadimplência?

Mas, calma. O propósito desta reportagem não é causar pânico em ninguém e muito menos fazer você tirar dinheiro do seu banco e colocá-lo debaixo do colchão. 

E sim apresentar uma opção mais segura para você deixar sua reserva de emergência. 

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Como deixar seu dinheiro a salvo de possíveis crises de ‘bancões’

Ainda mais seguro do que os CDBs de grandes bancos são os chamados títulos públicos federais

Nos títulos do Tesouro Nacional, o risco de crédito não é de uma instituição privada e sim do próprio governo. Isso significa, basicamente, que você só terá seu dinheiro comprometido se o Brasil em si quebrar. 

Ainda que as crises econômicas sejam velhas conhecidas do país, um cenário apocalíptico de falência está bem distante.

Então, se você quer deixar a sua reserva financeira – aquele dinheiro para emergências, que deve estar devidamente seguro para caso algo aconteça com você, sua família ou sua casa – a recomendação é investir em um fundo Selic Simples.  

Um fundo desse tipo deixa praticamente todo o valor investido no Tesouro Selic, a aplicação mais segura de todo o mercado financeiro nacional. Ou seja, o nível de segurança não poderia ser maior. Mais do que a poupança (que também é um produto criado pelos bancos), mais do que os CDBs. 

Além disso, um bom fundo Selic Simples tem também liquidez diária. Você pode solicitar o resgate e receber o dinheiro de volta na sua conta no mesmo dia. 

E, ainda melhor, ao escolher um fundo Selic Simples de qualidade, sua rentabilidade pode ser até maior do que muitos CDBs oferecidos em bancos por aí. 

Sendo mais clara, não há muitos motivos que justifiquem você deixar seu dinheiro de emergência em um CDB possivelmente menos rentável e sujeito a crises bancárias, quando existem opções melhores disponíveis. 

Por isso, se você quiser tomar uma decisão mais inteligente financeiramente em prol do seu patrimônio, deixo um convite. 

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Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.