Boletim Focus: mercado projeta queda no IPCA; rally de fim de ano vem aí? Entenda o cenário para as ações brasileiras

O Boletim Focus desta segunda-feira (13) trouxe nova projeção do mercado para a inflação: segundo o relatório, a expectativa é de que o IPCA feche o ano em 4,59%, ante os 4,63% do levantamento passado. Isso pode impactar o desempenho das ações e outros ativos de risco brasileiros.

A projeção vem mesmo com a alta recente do índice, que subiu 0,24% em outubro. O indicador desacelerou a alta acumulada em 12 meses até outubro para 4,82%.

Isso pode contribuir com uma semana de alta para o Ibovespa, que fechou o último pregão, de sexta-feira (10), com alta de 1,29%, superando os 120 mil pontos — o melhor patamar desde o início de agosto.

Entenda como IPCA e dados dos EUA impactam o Ibovespa

Vale lembrar que, na última semana, o mercado respirou aliviado com os dados divulgados no payroll dos Estados Unidos, que mostraram resfriamento da economia americana.

“No mês de outubro, a criação de vagas veio abaixo do esperado e o desemprego aumentou; além disso, houve uma revisão para baixo na criação de postos em setembro. O resfriamento do mercado de trabalho vai ficando mais observável, o que, por sua vez, sinaliza que o aperto de juros do Fed está finalmente atingindo seu objetivo”, explica Larissa Quaresma, analista da empiricus research.

Apenas para esclarecer: existem alguns casos em que notícias ruins são vistas de forma positiva pelo mercado. 

Nesse caso, o aumento do desemprego e resfriamento da economia são sinais que apontam para uma queda da inflação — justamente o que o Fed vem buscando nos últimos meses com o aumento da taxa de juros.

Isso porque, nesse cenário, as empresas têm mais poder para controlar os salários, já que há mais pessoas buscando emprego do que vagas disponíveis. 

Isso cria uma pressão para baixo nos salários —  e quando os salários são contidos ou até mesmo reduzidos devido ao desemprego elevado, os custos de produção para as empresas tendem a diminuir. Com custos de produção mais baixos, as empresas podem ser capazes de evitar aumentos de preços ou até mesmo reduzir os preços de seus produtos.

Na próxima terça-feira (13), serão divulgados os dados de inflação da economia americana, que podem ajudar a corroborar essa tese.

O fato é que o cenário vai se tornando mais favorável para o desempenho dos ativos de risco brasileiros. 

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Veja quais as chances de um rally de fim de ano para as ações brasileiras

Inclusive, alguns analistas da casa já falam em um rally de fim de ano caso haja um ciclo de corte de juros nos EUA.

“Acreditamos que, caso esse cenário se materialize, poderíamos ter um importante rally de reprecificação dos ativos locais em função de fatores como valuation atrativo e do momento de ciclo da política monetária mais adiantada do que nas economias avançadas”, explica o analista Fernando Ferrer.

Por conta disso, a recomendação dos analistas da casa é clara: é hora de se posicionar em ações de qualidade, com robustez para enfrentar as incertezas do momento e ainda potencial para pagamento de dividendos e valorização de seus papéis.

Esse é o caso, por exemplo, da ação do Itaú (ITUB4), uma das ações recomendadas pelos analistas para o mês de novembro.

A empresa pode aumentar seu payout, que atualmente está na faixa de 30% do lucro. “Durante a teleconferência de resultados, o CEO afirmou que a alta administração deve discutir a nova política de dividendos ainda em novembro, assumindo a publicação de novas regras pelo BC ainda este mês”, explica Ferrer.

Veja seleção das 10 ações que você precisa ter na carteira em novembro

Mas essa é apenas uma das *10 ações selecionadas a dedo pelos analistas da casa para o momento atual:

Uma delas, inclusive, acumula alta de 28% no ano — mais que o dobro do retorno do Ibovespa no mesmo período.

A equipe da Empiricus montou uma carteira com 10 ações que têm a melhor relação de risco/retorno para o momento atual, pensando em proteção e também multiplicação do patrimônio.

E não é só isso: a publicadora também está revelando suas recomendações em fundos imobiliários, BDRs e criptomoedas.

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Trata-se de uma iniciativa de educação financeira que visa levar conhecimento de qualidade sobre finanças para o maior número possível de pessoas.

O Grupo Empiricus conta com 450 mil clientes e seus materiais, tanto gratuitos quanto pagos, chegam a mais de 2 milhões de pessoas por mês.

Mas isso ainda é pouco perto da quantidade de pessoas que poderiam estar se beneficiando com recomendações dessa qualidade. Por isso, o grupo está buscando atrair novos interessados para seus ecossistemas de finanças.

No fim, quem ganha é o investidor, que recebe recomendações feitas por um time de analistas profissionais, com diplomas das melhores universidades do país, sem pagar nada por isso.

Em outras palavras, o material de recomendações desse mês já é seu. você só precisa liberar seu acesso clicando no link abaixo.

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