Ibovespa Carteira recomendada da Empiricus inclui ações de multinacional do varejo esportivo
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Você quer investir em uma empresa dona de uma marca forte, conhecida e desejada, e com potencial de entregar bons resultados a seus acionistas? Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, recomenda uma ação que está por trás da atuação brasileira de um nome conhecido e desejado no mundo todo.
Quaresma é responsável pela carteira recomendada de ações da casa de análises. O portfólio montado por ela teve alta de 6,5% em maio, à frente de 1,5% registrado pelo Ibovespa, e de 5,9% de alta do Bovespa Small Caps no período.
Em busca de manter bons resultados aos investidores diante do cenário econômico dos próximos meses, Quaresma inclui na carteira uma ação que é como um atleta que tem tudo para ganhar: treina diariamente, se alimenta bem, está em boa fase e ainda usa roupa e tênis da melhor marca disponível, capaz de impulsionar ainda mais seu desempenho.
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Marca famosa que se traduz em números
O Grupo SBF (SBFG3) chega bem posicionado a este momento de boas perspectivas para a bolsa, na visão de Larissa Quaresma. E não é para menos, a empresa está por trás da Fisia, marca que representa e distribui produtos da Nike de forma exclusiva no Brasil – a marca forte sobre a qual falamos aqui.
Além dos artigos esportivos da gigante norte-americana, o Grupo SBF também é responsável pela operação da rede de moda esportiva Centauro.
A analista da Empiricus Research destaca ainda que, com dois nomes de peso sob seu guarda-chuva, a companhia é o maior player de varejo esportivo no Brasil, com faturamento líquido acima dos R$ 6 bilhões por ano. A tese de investimento de Quaresma se apoia em três pilares:
- Nike: “Nós vemos bastante espaço para a expansão da marca, tanto na atuação física quanto na digital”, explica. A Nike ainda possui menos de 50 lojas no Brasil e teve um aplicativo próprio lançado recentemente. Isso se dá na esteira de correções feitas na estrutura do Grupo SBF, em 2024, com potencial de preparar a empresa para um período de crescimento.
- Valuation: a analista estima que as ações SBFG3 são negociadas a 6x dos lucros estimados para a empresa este ano, número capaz de destravar valor no curto prazo, segundo ela.
- Mercado esportivo: por fim, Larissa Quaresma vê o segmento esportivo mais resiliente do que o varejo tradicional de moda no país. “A população se preocupa cada vez mais com saúde e bem-estar, o que leva ao aumento da prática de atividades físicas”. Ela ainda ressalta que o aumento é benéfico tanto para Nike quanto para Centauro.
A bolsa brasileira está pra jogo ou o momento é de espera?
Para Quaresma, chegou o momento da bolsa. Um dos principais motivos para isso é a busca de estrangeiros por países emergentes, como o Brasil. A analista explica que a política econômica norte-americana tem causado preocupações a investidores, que passam a procurar outros lugares para investir.
“Eles não vão deixar a maior economia do mundo de lado, mas não faz mais sentido apostar todas as fichas no excepcionalismo americano, como fizeram nos últimos 15 anos”, explica.
Agora, podemos ver a outra face desta moeda da alocação de investimentos internacionais: “temos grandes chances de estarmos frente a frente com o surgimento de um novo ciclo bom para os emergentes nos próximos 10 anos”.
Aos problemas dos Estados Unidos, se somam aspectos como os emergentes menos impactados pela guerra tarifária e com valuations interessantes.
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O Brasil diante dos gringos
Nosso país já é alvo dos gringos que, até o acumulado de maio, haviam deixado mais de R$ 21 bilhões na bolsa ao longo de 2025. A analista Larissa Quaresma destaca que esse fluxo foi fundamental para o recorde histórico de 140 mil pontos do Ibovespa.
Ela explica quais são os “charmes” brasileiros para os investidores estrangeiros agora:
- Economia forte, com sustentação dos lucros corporativos;
- Proximidade do próximo ciclo eleitoral e, com ele, a chance de mudanças no governo que tragam uma nova política fiscal a partir de 2027;
- Bolsa barata para quem vem de fora, 45% abaixo da máxima histórica em dólar atingida em 2008;
- Taxa de juros em seu pico, com possibilidade de início do afrouxamento monetário na virada do ano.
Quaresma reforça que o momento é importante para se posicionar em ações que se beneficiem mais da queda de juros: “quem esperar a Selic cair, pode perder parte da festa”.
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