Copy trade funciona? Como começar e por que esse tipo de investimento está conquistando o mercado

A nova fronteira dos investimentos não exige mais que você saiba operar — basta saber quem copiar. Estamos falando aqui sobre o copy trade.
Esse método de investimento está ganhando tração entre investidores de todos os perfis. Segundo a Orion Market Research, o mercado de copy trade deve movimentar US$ 64,8 trilhões até 2028.
No Brasil o crescimento também é evidente: já são mais de 150 estratégias disponíveis em diferentes plataformas.
Mais do que uma tendência, o copy trade é uma nova forma de investir, que combina:
- Praticidade
- Acessibilidade e
- Conveniência para quem quer resultados, mas não tem tempo (ou paciência) para acompanhar gráficos e fazer análises complexas diariamente.
Mas será que é seguro? E como começar sem cair em ciladas?
Continue lendo para entender como funciona o copy trade, quais os riscos e como minimizá-los para começar a copiar estratégias de traders profissionais no Brasil.
A nova forma de investir com cabeça de trader profissional (sem perder horas estudando)
O copy trade é um modelo que replica em tempo real as operações de outro investidor, geralmente um trader bastante experiente e com bom histórico de performance.
Funciona assim: você instala um “robô copy trade” em sua conta na corretora, define quanto deseja investir e, a partir daí, toda movimentação realizada pelo trader profissional passa a ser espelhada na sua conta.
Se ele compra, você compra. Se ele vende, você vende.
Essa dinâmica cria uma porta de entrada para iniciantes, que podem se expor a ativos financeiros sem dominar análises gráficas ou fundamentos.
Mas também é útil para investidores avançados que desejam diversificar a carteira, sem precisar dedicar tempo para aprender diferentes estratégias.
Por exemplo, um trader experiente em ações, pode se expor a criptoativos por meio do copy trade, delegando essa frente a alguém com especialização na área.
Hoje existem copy trades voltados a diferentes ativos e perfis: ações, câmbio, contratos futuros, commodities, criptomoedas, swing trade, day trade, operações alavancadas e mais.
Mas é importante lembrar: todo investimento envolve risco, mesmo com traders experientes. O mercado é volátil e nenhum desempenho passado é garantia de performance futura.
Por isso é preciso estar atento para tomar boas decisões.
O que é mito, o que é verdade e o que você precisa saber
Apesar da popularização, ainda existem muitas dúvidas e mitos sobre a segurança do copy trade. Vamos aos principais questionamentos:
“Copy trade é legalizado?”
Sim, desde que use uma plataforma ou corretora regulamentada. No Brasil, verifique se a empresa que oferece o serviço é autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
“Vou perder todo meu dinheiro?”
Como qualquer investimento, há riscos.
Mas plataformas sérias oferecem transparência sobre o histórico de performance, incluindo rentabilidade, frequência de operações e drawdown (queda máxima da conta). Isso permite tomar decisões bem fundamentadas.
“É esquema de pirâmide disfarçado?”
Não. O copy trade não tem nenhuma relação com pirâmides financeiras. Trata-se de uma operação legítima, baseada na replicação automatizada de ordens reais feitas por traders profissionais.
Tudo é feito por meio da sua própria corretora e não exige depósitos em contas de terceiros. Se alguém pedir que você transfira valores diretamente, desconfie — isso, sim, pode ser golpe.
“Perco o controle da minha conta?”
Não. O investidor define quanto investir, pode pausar a qualquer momento e acompanha tudo pelo aplicativo da corretora. Além disso, o seu dinheiro pode ser resgatado no momento em que desejar.
Como se preparar para começar no copy trade
Se você está pensando em iniciar no copy trade, preste atenção nesses pontos essenciais:
1. Entenda seu perfil de investidor
Antes de mais nada, identifique se você é conservador, moderado ou agressivo. O trader que você escolher copiar precisa estar alinhado aos seus objetivos e à sua tolerância a perdas.
É importante avaliar não apenas os lucros estimados, mas também as métricas de risco, como quanto a conta chegou a cair em momentos de perda.
Defina também um valor seguro para começar e nunca invista mais do que está disposto a perder. Comprometer o orçamento básico de casa ou a reserva de emergência, por exemplo, são opções que devem ser desconsideradas.
2. Faça uma gestão de risco
Mesmo traders experientes podem errar — e tudo que ele fará se refletirá na sua conta, inclusive eventuais prejuízos. Sabendo disso, você precisa criar formas de minimizar perdas.
Plataformas confiáveis oferecem limites de Stop Loss, encerrando automaticamente operações ao atingir perdas aceitáveis e limitando prejuízos.
Outra forma de mitigar riscos é não apostar todas as fichas em um único trader e distribuir seu capital entre dois a quatro copy trades com estratégias diferentes e exposições variadas.
3. Escolha plataformas responsáveis
Uma boa experiência com copy trade começa pela escolha da plataforma. Verifique se a corretora segue as normas da CVM no Brasil ou de órgãos reguladores internacionais, caso utilize plataformas estrangeiras.
Depois, investigue o histórico da plataforma. Confira há quanto tempo está operando, a sua reputação e se os dados são transparentes e auditáveis.
Também vale avaliar os custos como a cobrança com taxas de assinatura fixa e taxas de performance que podem variar bastante.
4. Faça uma análise cuidadosa dos traders
A escolha do trader é o coração do copy trade. Afinal, serão os resultados dele que irão refletir diretamente no seu patrimônio.
Analise a performance passada e a consistência. O ideal é encontrar profissionais com resultados regulares ao longo do tempo, e não apenas ganhos explosivos em curtos períodos.
Outro indicador essencial para essa análise é o drawdown, que representa a maior perda registrada do pico ao fundo da conta. Um trader que ganhou 100% em um mês, mas já perdeu 80% em outro, pode representar risco elevado.
Escolher um trader é como escolher um sócio: é preciso confiança, alinhamento e clareza nas expectativas. Por isso, nunca pule essa etapa.
Opt.me: a iniciativa brasileira que conecta investidores comuns a estratégias profissionais
Uma das principais iniciativas brasileiras no universo do copy trade é a Opt.me, frente de tecnologia em investimentos criada pela Empiricus Research com objetivo de democratizar o acesso a esse tipo de investimento.
“Mostramos para pessoas comuns que elas podem ter uma performance semelhante a de um trader profissional, mas sem precisar dedicar sua vida a isso”, resume Roberto Altenhofen, CMO da Empiricus, sobre a iniciativa.
Desde o início de 2025, a Opt.me já lançou mais de dez automações de trading, com foco em análises quantitativas, day trade, swing trade e derivativos.
Entre os nomes por trás das estratégias estão gigantes do mercado como André Antunes (Scalper), André Machado (Ogro de Wall Street), Sérgio Ferro, Valério Klug e Fabrício Lodi.
Só nos primeiros três meses do ano, a plataforma já somava cerca de 17 mil usuários com um histórico de ganhos que chegou a 19% em um período de 30 dias de operação.
O futuro dos investimentos já começou — e ele é automatizado
O copy trade é uma inovação crescente e pode trazer diversos benefícios a investidores de todos os níveis. Mas, como toda ferramenta financeira, exige informação, cautela e estratégia.
Ao escolher uma plataforma séria, entender seu perfil de risco e acompanhar os resultados com responsabilidade, você transforma a tecnologia em uma aliada real.
Se você está buscando conveniência, diversificação e acesso à expertise de mercado, o copy trade pode ser o próximo passo na sua jornada financeira.
Você pode saber mais sobre as soluções oferecidas em copy trade por grandes players do mercado, em parceria com a Empiricus, acessando o canal da Opt.me no YouTube. Abaixo, confira o vídeo institucional da marca: