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De ‘patinho feio’ a case de valorização na Bolsa: Magazine Luiza (MGLU3) é exemplo de ação que explodiu pós-crise. Veja quais ações têm o potencial de fazer o mesmo

14 jan 2022, 15:00 - atualizado em 14 jan 2022, 8:59
Luiza, avatar do Magazine Luiza
A empresa de Luiza Trajano foi esnobada na B3 por muitos anos, até que ‘explodiu’ e valorizou 91.300% em 5 anos. No momento, há um conjunto de ações com maior potencial para entregar valorizações extraordinárias; saiba como se posicionar (Imagem: Divulgação/Magazine Luiza/Facebook)

A Magazine Luiza (MGLU3) era um “patinho feio” na Bolsa. Antes de ter comercial com a Anitta, de Luiza Trajano ser eleita uma das mulheres mais influentes do mundo e de adquirir empresas como Kabum e CanalTech, quase ninguém botava fé na varejista. Uma empresa “mirradinha”, com ações a preços de banana e que parecia fadada à falência. O que mudou o jogo foi um projeto ambicioso, que demorou a ser notado pelo mercado: integrar o digital ao varejo. Isso tudo antes da pandemia, quando quase ninguém falava de compras on-line. 

Em 2015, durante a crise, a ação de MGLU3 chegou a custar meros R$ 0,03. Isso mesmo, você não leu errado: três centavos. Em um prazo de apenas quatro anos, ela explodiu: chegou na casa dos R$ 12. Em novembro de 2020, com o boom do varejo digital, a ação subiu mais ainda e atingiu R$ 27,42. 

Em apenas 5 anos, uma valorização de 91.300%. Parece até coisa de criptomoeda, mas é ação mesmo. Para te dar uma dimensão, 100 reais em Magalu lá em 2015 teriam se transformado em R$ 91.400. 

  • Mesmo com a queda recente das ações (que prejudicou não só a empresa de Trajano, mas também outras varejistas e techs), a valorização ainda é bem estrondosa. Nos últimos pregões, MGLU3 estava cotada em torno de R$ 5,80. Em comparação com 2015, os papéis subiram 19.233%

Quem confiou no “patinho feio” e investiu lá no começo, hoje provavelmente está aproveitando os dígitos a mais na conta corrente. 

Mas em pleno janeiro de 2022, Magazine Luiza definitivamente não é mais ignorada na B3. Na verdade, a ação ainda é uma das queridinhas dos investidores, mas a verdade é que ela se tornou grande demais para entregar valorizações de 5 dígitos em poucos anos. As chances disso acontecer são mínimas, para não dizer zero. 

A boa notícia para os investidores que não surfaram na onda de Magalu é que a Bolsa de valores brasileira tem mais de 300 ações listadas. É claro que nem todas ali carregam o potencial da empresa de Luiza Trajano. Por isso, o gestor George Wachsmann, responsável pela administração de mais de R$ 13 bilhões, resolveu preparar um conteúdo gratuito sobre as ações mais promissoras da Bolsa

LEIA MAIS: Gestor responsável por mais de R$ 13 bilhões disponibiliza conteúdo gratuito sobre as ações mais promissoras da Bolsa; confira

São ações que nesse momento estão em estágio semelhante ao que a Magalu estava em 2015, quando custava centavos. No momento, esses papéis são “patinhos feios”, mas o gestor vê potencial de eles se tornarem cisnes no futuro. A seguir, você verá por que Wachsmann acredita que essas ações podem explodir. 

A Bolsa não é só feita de ‘cisnes’; dê uma chance também aos ‘patinhos feios’

Há poucos anos, Magazine Luiza era o que o mercado chama de microcap. Microcaps são ações de companhias relativamente pequenas, com um valor de mercado de até 5 bilhões de reais. Do outro lado da moeda, estão as blue chips, empresas listadas de grande porte e consequentemente, de grande destaque na Bolsa. São papéis como VALE3, PETR4 e ITUB4. 

As microcaps não são ações sobre as quais você vai ouvir falar em uma mesa de bar ou que vão ganhar destaque no Jornal Nacional, geralmente. Mas é aí que está o “pulo do gato”: por serem pequeninas, as chances são mais altas dessas empresas dobrarem, triplicarem ou até mesmo quintuplicarem de tamanho em um espaço de tempo relativamente pequeno. E aí se elas crescerem e você for um dos investidores pioneiros, seu patrimônio sobe junto. 

Pense o seguinte:

A Vale (VALE3), uma das maiores empresas brasileiras listadas na B3, tem aproximadamente 345 bilhões de reais em valor de mercado. Para que suas ações pudessem valorizar 100%, ou seja, dobrar o valor investido, ela precisaria atingir 690 bilhões de reais. Imagine o tanto de dinheiro que o mercado teria que disponibilizar para que isso acontecesse. Quais são as chances?

Uma microcap, por sua vez, tem um potencial bem maior. Como eu expliquei, são companhias com até 5 bilhões de reais em valor de mercado. Supondo então que uma determinada empresa listada em Bolsa valha 1 bilhão de reais. Ela chegar aos 2 bilhões e ter uma alta de 100% dos seus papéis é uma situação bem mais fácil (e provável) do que a Vale angariar mais 345 bilhões. 

Só para você ter uma ideia de como isso é possível, a B3 negociou, em média, R$ 30 bilhões por dia no segmento de ações em dezembro do ano passado. 

Mas não estou falando que crescer 1 bilhão de reais é fácil. Longe disso. Para que uma microcap um dia possa alcançar o status de blue chip, como aconteceu com Magalu, a empresa precisa ter fundamentos sólidos, avenidas de crescimento viáveis e um modelo de negócios inovador

Magazine Luiza não se tornou uma das maiores varejistas do Brasil por simples força de vontade. Foi propondo soluções antes inexistentes no mercado brasileiro e usando a tecnologia como uma grande aliada. 

As empresas que Wachsmann acredita ter o maior potencial para crescer no futuro próximo têm justamente esses três pilares que tornaram a varejista da “Lu” um gigante. Afinal, não dá pra sair comprando ações qualquer por aí só porque elas estão baratas. Algumas das microcaps da B3 hoje provavelmente vão quebrar e dar prejuízo. Não são elas que merecem sua aplicação. 

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Por que investir na Bolsa em um momento como esse?

Você pode pensar: por que vou fazer a “loucura” de investir em ações em um momento tão péssimo para a Bolsa, quando o Ibovespa acumula queda em cima de queda?

A resposta é simples e curta: porque este costuma ser o melhor momento para comprar papéis ainda “desconhecidos”. Não estou tirando isso da minha cabeça. É só você olhar o que aconteceu nas últimas crises.

Na crise de 2008, as ações desta tabela abaixo foram desdenhadas pelos investidores. O que aconteceu 3 anos depois, no pós-crise? Os papéis subiram exponencialmente. Na última coluna, você vê quanto elas valorizaram nesse prazo: 

Tabela da valorização das microcaps entre 2008 e 2011
Fonte: Economatica.

A que entregou “menos” multiplicou o patrimônio dos investidores em 5 vezes. 

E não foi um fenômeno único. Depois da crise de 2015, a mesma coisa aconteceu com outras ações.

Tabela da valorização das microcaps entre 2016 e 2019.
Fonte: Economatica.

Reconhece o primeiro nome da tabela? Sim, Magalu e sua impressionante valorização de 10.538% nos três anos do pós-crise.

Um detalhe: de todas essas 40 empresas que tiveram um ‘boom’ pós-crises, a maioria era microcaps. Provavelmente, você nunca tinha ouvido falar de alguns nomes nas listas acima. É por isso que George Wachsmann acredita tanto no potencial dessas companhias pequeninas

A história mostrou que o momento pós-crise costuma ser de bonança para a Bolsa. A questão principal é que a maioria dos investidores fica com medo de comprar os papéis durante o período de crise em si. Talvez você esteja com essa mesma sensação neste momento. Mas comprar os papéis depois que eles já subiram é uma jogada ruim, porque aí não dá pra capturar lucros como os mostrados acima.  

Você deve conhecer a máxima: compre ao som dos canhões e venda ao som dos violinos. Ou seja, comprar na baixa e vender na alta. 

Ninguém pode negar que estamos ao som dos canhões neste momento. Por mais paradoxal que possa parecer, não há melhor período para se posicionar na Bolsa do que agora, segundo Wachsmann. A ideia é comprar “patinhos feios” em 2022 para buscar “cisnes” no futuro. Assim como aconteceu com os investidores pioneiros de Magazine Luiza. 

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Restringir-se às ‘gigantes’ da Bolsa é deixar dinheiro na mesa

É compreensível que você tenha receio de investir em empresas pequenas. Mas quando há fundamento por trás do modelo de negócios da empresa, é tudo questão de tempo para que o mercado perceba e a ação comece a subir. Foi assim com Magalu, que soube encontrar uma via ainda inexplorada do varejo e dominar o digital. Hoje, a varejista de Trajano já se juntou à “mesa dos adultos”, inclusive comprando outras empresas e expandindo ainda mais o negócio. 

Restringir-se às grandonas é deixar dinheiro na mesa. Não é que Petrobras, Vale ou Itaú sejam ações ruins ou que você deve tirá-las do portfólio, mas elas já tiveram seus tempos áureos. Com este tipo de papel, você busca solidez e bons dividendos. Se você estiver em busca de lucros expressivos, precisa conhecer as microcaps. 

Como eu falei, não é que toda microcap vai se tornar a próxima Magalu. As companhias precisam ter bases sólidas por trás para crescer. Infelizmente, algumas das empresas listadas na B3 podem realmente quebrar e deixar os investidores no prejuízo. 

Se você quer aprender como separar o joio do trigo, então reforço o convite para acessar o conteúdo gratuito que o especialista em mercado financeiro George Wachsmann vai disponibilizar nas próximas semanas. 

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O simples fato de você clicar no botão acima pode te colocar num patamar acima do resto dos investidores brasileiros. Porque você vai, no mínimo, se expor ao conhecimento sobre estas ações “escondidas” que não recebem tanta atenção. Depois de saber mais sobre o assunto, você terá mais embasamento para saber se as microcaps valem o seu investimento ou não. Imagine só se você tivesse acesso a um conteúdo como esse lá em 2015, quando Magazine Luiza ainda não tinha sido descoberta… 

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.