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Dólar vai subir ou descer? Não importa: com este investimento, você ganha nos dois casos

25 mar 2022, 15:05 - atualizado em 25 mar 2022, 15:17
Fluxo cambial
Moeda americana já caiu 15% em 2022; analistas veem muita incerteza e preferem não fazer projeções, mas há uma maneira de ganhar em qualquer situação (Imagem: Foto/Hafidz Mubarak/via Reuters)

Com a derrapada do dólar em 2022, muitos dos investidores que desejam se posicionar na moeda americana estão em dúvida. Afinal, é hora de comprar o dólar, por “estar barato”, ou estamos apenas no início de uma baixa vertiginosa e o melhor a se fazer agora é vender?

A dúvida é cruel e atinge não só investidores comuns, mas diversos analistas e economistas. Inclusive, o câmbio costuma ser um terreno pedregoso onde ninguém arrisca a própria pele para fazer projeções.

O motivo: a infinidade de variáveis que podem fazer a principal divisa internacional oscilar para cima ou para baixo. Num mesmo cenário, uma série de expectativas, como juros, eleição, contexto internacional e inflação podem pressionar o câmbio em qualquer direção.

Por isso, uma queda de 15% em cerca de três meses, que levou o dólar dos R$ 5,57 em 1º de janeiro para R$ 4,79 em 25 de março, não pode ser encarada como algo passageiro e nem como o início de uma derrocada profunda.

O que fazer, então? Conforme vamos explicar mais abaixo, há um produto capaz de proteger o investidor, fazendo com que ganhe tanto com a alta quanto com a baixa do dólar. Se estiver ansioso, para conhecê-lo já, basta clicar no botão abaixo.

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As variáveis na mesa: por que é tão difícil saber o que vai acontecer com o dólar?

Falando de maneira bem simplificada, a taxa de câmbio é resultado do choque entre oferta e demanda pelas divisas de referência; no caso brasileiro, entre o dólar e o real. Logo, quando a demanda por dólares sobe no Brasil, o preço aumenta; entretanto, quando há excesso de dinheiro estrangeiro, a tendência é a de que o real se valorize.

O grande problema é que há uma série de situações que interferem nesse equilíbrio entre preço, oferta e demanda – e muitas vezes elas têm resultados antagônicos em circunstâncias diferentes. Quer um exemplo? A taxa de juros.

Quando o Brasil aumenta os juros, os investidores tendem a buscar mais reais para investirem aqui, já que o prêmio pago passou a ser maior. Isso em parte é um dos motivos para a queda atual do dólar: o Brasil se antecipou às nações desenvolvidas no aperto monetário – e os rentistas voltaram correndo para cá.

Só que essa mesma alta de juros pode ser interpretada como uma evidência da fragilidade econômica de um país e provocar uma desvalorização da moeda local. É o que acontece com a Argentina, por exemplo, cuja capacidade de honrar seus compromissos é muito questionada pelo investidor estrangeiro.

Abaixo, listamos os principais fatores que podem influenciar a cotação da moeda americana:

1 – Taxa de juros

Como já dissemos, os juros são uma das principais medidas que o investidor leva em consideração ao escolher onde irá investir. Juros reais mais altos tendem a atrair o dinheiro, valorizando a moeda local em detrimento do dólar. Na atual situação, isso favorece o real. Contudo, se os EUA subirem os juros, a coisa tende a se inverter…

2 – Balança comercial

As exportações em alta, potencializadas pelo preço das commodities, ajudam na entrada de dólares no Brasil, o que aumenta a oferta e desvaloriza a moeda americana. Quando o país importa muito, contudo, a demanda por dólares para comprar dos estrangeiros tende a fazer a moeda subir.

3 – Fluxo de capitais

A entrada recorde de capital estrangeiro na bolsa brasileira favorece o real, afinal, esses investidores precisam, direta ou indiretamente, da nossa moeda para adquirir os papéis.

4 – Fatores políticos e de risco

A percepção de risco em relação à determinada moeda está muito vinculada ao país. Uma nação instável politicamente, por exemplo, inspira pouca confiança para negócios e tem uma moeda menos valorizada. Por isso, eleições costumam ser um gatilho para a movimentação do real e, consequentemente, de sua cotação perante o dólar. Posições mais extremistas e fiscalmente irresponsáveis, se ganham apoio da população, tendem a minar a moeda brasileira e fazer o dólar disparar.

5 – Guerra na Ucrânia pode prejudicar protagonismo do dólar

Mais do que a moeda da economia mais importante do planeta, o dólar também é considerada a moeda oficial para transações internacionais. Muitos economistas, contudo, alegam que esse papel não é interessante para outras potências, como China e Rússia, que podem ficar reféns dos americanos. As sanções a Moscou, provocadas pela guerra com a Ucrânia, poderiam levar à criação de novos sistemas para transações internacionais, o que vem sendo visto como uma séria ameaça às verdinhas de Washington.

Como você pode perceber, é praticamente impossível ditar o sentido do dólar diante desta complexidade de fatores. Por isso, estar posicionado de maneira a ganhar em qualquer situação é extremamente relevante. Saiba aqui como fazer isso.

O investimento em que você ganha tanto com a alta quanto com a queda do dólar

Agora que você já entendeu por que é tão difícil prever o movimento do dólar no mercado, vamos ao que interessa: como se posicionar para ganhar em qualquer cenário?

Este produto com vencimento em 2024 conta com uma estratégia que, de maneira simplificada, entrega para o investidor a variação em valores absolutos da moeda americana. Em outras palavras:

  • Se o dólar subir 10%, o investidor ganha 10%;
  • Se o dólar cair 10%, o investidor ganha 10%;
  • Se o dólar subir 5%, o investidor ganha 5%;
  • Se o dólar cair 5%, o investidor ganha 5%;
  • Se o dólar ficar parado, o investidor mantém o dinheiro que investiu.

Percebeu a sacada? Quanto mais o dólar varia, seja para cima ou para baixo, mais o investidor ganha. Nossa, mas por que alguém faria um produto desse tipo, pagando em qualquer cenário?

Bem, aqui tenho de ser honesto com você. Para tornar possível esse tipo de operação, o retorno tem um teto máximo que, no caso dessa estratégia, fica entre 30% e 40%. Suponhamos que o valor será de 30%: nesse caso, se o dólar subir mais do que esse teto, o retorno do investidor será de 30%, conforme a tabela abaixo:

Fonte: Vitreo

Essa limitação é uma relação natural no mercado financeiro: em troca de proteção e da garantia de não perder dinheiro em nenhum cenário, o investidor abdica de um retorno excepcional caso o dólar exploda. De qualquer maneira, ele ainda ganharia o teto, que traz um retorno relevante, entre 30% e 40% no período de dois anos.

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