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É possível viver de dividendos?

01 out 2019, 7:32 - atualizado em 25 set 2020, 18:55

Viver de renda passiva significa não depender do seu trabalho para ter dinheiro. É conseguir viver “apenas” dos lucros dos seus investimentos.

Por trás de toda pessoa que consegue viver de renda passiva existe uma história de disciplina, organização, controle financeiro e investimentos realizados da maneira certa. Sobre o último item, investir em ações que pagam bons dividendos tem sido uma das opções para quem quer ter uma renda recorrente no longo prazo.

Mas, será que é mesmo possível viver de dividendos e manter uma renda passiva a partir deles?

O que são dividendos?

Dividendos, também chamados de proventos, são a distribuição de parte dos lucros das empresas listadas na Bolsa aos seus acionistas.

Funciona assim: o investidor, ao comprar ação de uma organização, torna-se um acionista. Em caso de a empresa ter lucro em suas atividades, parte do valor pode ser distribuída para aqueles que adquiriram suas ações.

Essa distribuição de lucros é definida por lei no Brasil, sendo que o percentual mínimo se encontra, geralmente, indicado no estatuto da empresa. Sobre isso, inclusive, é comum que se ouça falar que a Lei das S/A (Sociedades Anônimas) estabelece que a companhia deve distribuir, no mínimo 25%, do lucro líquido aos seus acionistas – o que não está correto. O que vale é o que está no estatuto.

Para as companhias que distribuem seus lucros aos acionistas, o período de pagamento pode ser mensal, trimestral, anual e assim por diante. Essa definição é feita de acordo com a política de participação nos lucros líquidos, a qual varia de empresa para empresa. Investidores que desejam viver de dividendos e ter uma carteira de ações focada nesses proventos tendem a escolher empresas consideradas boas pagadoras de dividendos.

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Quais são os tipos de dividendos?

O dividendo pode ser distribuído por meio de bonificação, especial extraordinário, direitos de subscrição e outras modalidades de lucro, como Juros sobre Capital Próprio (JCP).

No primeiro caso – de bonificação, o investidor recebe um pagamento extra em forma de ações conforme o número de papéis que possui. O dividendo especial extraordinário, por sua vez, é pago geralmente por conta de motivos inesperados, como um aumento de caixa da companhia.

Quando a empresa emite mais ações, temos o chamado direitos de subscrição. Nesse caso, os acionistas têm o direito de comprá-las antes do mercado, muitas vezes por um valor mais baixo.

Com relação aos juros sobre capital próprio, são uma remuneração semelhante ao dividendo comum pago ao investidor. Aqui, no entanto, o investidor possui a tributação de 15% de Imposto de Renda retido na fonte.

Mas, então, é possível viver de dividendos?

Para que isso seja factível, é fundamental ter planejamento, foco no longo prazo e disciplina.

A fim de ter um portfólio sólido, fundamentado no pagamento de proventos, os aportes devem ser regulares. E, por isso, são necessários disciplina e planejamento.

Outro item a considerar é que os dividendos recebidos devem, preferencialmente, ser utilizados para ampliar a carteira de ações – impulsionando a acumulação de patrimônio. Lembre-se que o foco, neste caso, deve estar sempre no longo prazo.

A diversificação da carteira é outro fator importante a considerar por quem quer viver de dividendos. Para isso, antes de investir em ações de proventos, busque sempre realizar análises fundamentalistas das empresas.

Mantendo o foco nos seus objetivos de longo prazo, respeitando seu perfil enquanto investidor e fazendo aportes frequentes, você conseguirá formar uma carteira sólida de ações e conseguirá sim, no futuro, viver de dividendos.

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