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Embraer (EMBR3): queda de mais de 5% após negócio bilionário pode ser oportunidade para o investidor

15 set 2025, 10:22 - atualizado em 15 set 2025, 10:24
Embraer
Analistas apontam que o desconto das ações da Embraer (EMBR3) representam uma boa oportunidade de entrada, mas ela não é a única

De alvo de tensões comerciais, por conta do tarifaço, à protagonista de um grande negócio: a Embraer (EMBR3) anunciou recentemente a venda de 100 unidades do modelo E195-E2.

 O pedido, feito pela low cost Avelo, abre as portas do mercado de aviação comercial dos Estados Unidos para o modelo e pode garantir uma entrada de US$ 4,4 bilhões nos cofres da empresa.

Esperava-se uma reação positiva das ações da Embraer (EMBR3), mas desde a divulgação (10), até o último fechamento (12), os papéis caíram mais de 5%, o que pode ser uma boa notícia para o investidor

Ações da Embraer em queda: risco ou chance de entrada?

A queda das ações da Embraer surpreendeu até mesmo os analistas do BTG Pactual. De acordo com eles, “este pedido representa um marco, por ser o primeiro [no segmento] comercial do E195-E2 feito por uma companhia norte-americana”.

Assim, os analistas apontaram três possíveis motivos para a queda dos papéis da companhia. O primeiro deles seria uma realização de lucros por parte dos investidores. 

Eles explicam que havia uma ansiedade por parte do mercado em relação a este anúncio, o que fez as ações da Embraer (EMBR3) valorizarem 6,94% na semana anterior. 

Os analistas destacam que há também outros fatores mais relacionados ao negócio, como por exemplo, a capacidade financeira da Avelo

A companhia que realizou o pedido é relativamente nova. Fundada em 2020, e participante de um mercado bastante competitivo, a capacidade de pagamento da Avelo é um ponto de atenção, especialmente porque a companhia acabou de passar por um processo de aumento de capital

Nesse aspecto, os analistas destacam que há um “ceticismo exagerado” do mercado, dado o histórico de gestão da companhia. 

Por fim, os analistas do BTG apontam que a queda das ações pode ser motivada pelas dúvidas em relação à precificação. A Avelo fez um pedido firme de 50 aeronaves E2 com a opção para mais 50 unidades. 

Sem considerar as opções, e com base no valor de lista, o resultado do negócio pode chegar aos US$ 4,4 bilhões. Contudo, diante de uma encomenda tão grande, os analistas apontam que a Embraer pode ter que realizar grandes descontos

Mas apesar desses pontos de atenção e da surpresa com a queda após o anúncio, os analistas destacam que a Embraer (EMBR3) continua sendo a top pick do setor e reforçaram a recomendação de compra das ações. 

VEJA MAIS: 10 ações para buscar superar o Ibovespa, segundo o BTG Pactual

Alguns dias antes do anúncio, o banco já havia incluído os papéis na Carteira 10SIM que melhores oportunidades para o mês de setembro. 

Os principais motivos era a possibilidade da companhia fechar novas vendas, além do desconto de 10% em suas ações. Agora, com a queda recente, os investidores têm a oportunidade de investir no papel pagando ainda mais barato.

Contudo, a Embraer não é a única ação recomendada. Além dela, o BTG aposta em outras 9 ações para investir agora.

Além de EMBR3: veja quais são as 9 outras ações recomendadas pelo BTG

Segundo os analistas, o desconto de dois dígitos das ações da Embraer (EMBR3), aliado ao forte desempenho da companhia, fazem dela uma tese atraente. 

O banco estima um preço-alvo de R$ 104 por ação o que, considerando o último fechamento (11), representa um potencial de até 32,3% de valorização

Contudo, a Embraer é apenas uma das 10 ações com potencial para entregar retornos para o investidor, na visão do BTG Pactual. Entre as recomendações do banco há uma outra ação que pode valorizar até 40%

E você pode conhecer a carteira completa de forma 100% gratuita. Isso porque, o BTG está liberando este material como cortesia para os leitores do Seu Dinheiro/Money Times. 

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DISCLAIMER: Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.