Empiricus alerta para ‘nova ordem financeira’ centralizada em ouro e bitcoin; entenda
Você pode ver em breve o ouro cotado em até US$ 10 mil e o bitcoin (BTC) em até US$ 1 milhão.
“Para quem acompanha os movimentos globais, isso deixou de ser uma hipótese e se tornou praticamente uma questão de tempo”, explica Felipe Miranda, CIO e fundador da Empiricus Research.
O principal motivo apontado pelo analista é a perda de valor das moedas fiduciárias, com destaque para o dólar, cada vez menos utilizado como reserva de valor.
Em seu lugar, investidores, empresas, fundos e até governos buscam o metal dourado como alternativa, assim como o bitcoin – frequentemente chamado de ouro digital.
COMO ESSAS MUDANÇAS IMPACTAM OS INVESTIMENTOS AGORA
Por que o dólar está caindo?
A moeda norte-americana tem perdido cada vez mais valor frente a outras divisas. Na comparação com o real, por exemplo, a queda no acumulado de 2025 já ultrapassa os 15%.

O Índice Dólar (DXY), que compara o dinheiro dos Estados Unidos com uma cesta de outras moedas, também segue em queda. Após abrir janeiro na casa dos 109 pontos, ele chega em 18 de novembro aos 99.
Entretanto, este problema não é exclusivo dos Estados Unidos. Eles são mais afetados do que outros países, mas a questão se espalha pelo mundo.
O ponto central é o endividamento crescente de diversas nações, um movimento que tem levado investidores a buscarem ativos sem nenhuma correlação com bancos centrais e governos.
O endividamento de governos pelo mundo
Liso, duro, quebrado, devendo até as calças… não faltam nomes para quem tem dívidas. Esse problema do cotidiano de muitas pessoas está chegando a governos de diferentes partes do globo.
Um estudo do Instituto de Finanças Internacionais (IFF), grupo comercial de serviços financeiros, aponta que a dívida global atingiu US$ 337,7 trilhões no fim do segundo trimestre deste ano.
De acordo com o trabalho, trata-se de um aumento de US$ 21 trilhões somente nos primeiros seis meses de 2025.
A alta é comparável com o segundo semestre de 2020, quando o mundo tentava responder economicamente aos efeitos da pandemia de covid-19, ainda de acordo com o IFF.
Os dados da instituição também apontam que os maiores aumentos da dívida em dólares foram registrados por China, França, Alemanha, Reino Unido, Japão e eles, os Estados Unidos.
A CORRIDA DO OURO E DO BITCOIN JÁ COMEÇOU; ENTENDA
A nova ordem financeira: ouro e bitcoin
Uma recente reportagem da BBC News Brasil explica que o mundo entra em uma nova ordem global que, desta vez, é multipolar. Com isso, diversos países começaram a trocar suas reservas em dólar e títulos da dívida norte-americana por ouro.
O movimento começou a se intensificar no ano de 2022, após os Estados Unidos imporem sanções à Rússia por conta da guerra contra a Ucrânia.
Somente em 2025, a alta da cotação do ouro já ultrapassa 50%. No acumulado de cinco anos são quase 120%.

Recordes de valor têm sido quebrados de maneira consecutiva. Mesmo assim, bancos centrais de diferentes países seguem aumentando seus estoques.
Uma pesquisa do World Gold Council (WGC) mostra que BCs de todo o mundo esperam que as reservas do metal precioso continuem aumentando pelos próximos cinco anos.
O estudo foi realizado com 73 instituições ao redor do globo. Entre os participantes, 76% afirmaram que devem aumentar suas quantidades de ouro até 2030.
Além disso, para 75%, as reservas em dólares devem diminuir no mesmo período.
Bitcoin, uma alternativa moderna
Em relatório publicado no início de novembro, a Empiricus Asset ressalta as criptomoedas como reservas de valor descentralizadas, ainda que possam ter dinâmicas diferentes do ouro.
Como exemplo, a gestora fala sobre o crash sofrido por esse mercado no mês de outubro após o bitcoin renovar a máxima histórica, aos US$ 127 mil.
O movimento foi tão rápido, que parte das perdas já haviam sido recuperadas no dia seguinte à desvalorização.
Marcello Cestari, especialista em criptomoedas da casa, acrescenta que grandes nomes do mercado, como bitcoin e ethereum, entraram em um período de correção no mês de outubro.
O movimento ocorreu após investidores venderem grandes valores para a realização de lucros.
Entre 4 de outubro e 2 de novembro, o mercado de criptomoedas recuou 21%.
Motivo de aversão aos ativos digitais?
Pelo contrário: “historicamente, correções de aproximadamente 20% no meio do ciclo de alta costumam anteceder movimentos robustos de recuperação. Conforme a liquidez volta, o sentimento melhora”, explica Cestari.
Ele ainda destaca que o bitcoin tem passado por um comportamento mais estável, na comparação com outros momentos históricos, mesmo quando ocorre esse tipo de correção.
O especialista aponta a adoção institucional, os fluxos para ETFs e a acumulação por países como responsáveis pela mudança.
E “o sinal do ouro” também chama atenção: “o metal já subiu 50% no ano, um movimento que pode antecipar uma dinâmica semelhante para o bitcoin, assim como vimos em 2020”, completa.
QUERO ME PREPARAR ANTES DOS INVESTIDORES COMUNS
Como se preparar agora?
A Empiricus Asset está organizando um evento online para o dia 24 de novembro, próxima segunda-feira, junto com Felipe Miranda, fundador da casa de análises do mesmo grupo.
O encontro será transmitido ao vivo, gratuitamente, e, nele, Felipe vai dar mais detalhes sobre sua tese a respeito dessa transformação no mercado financeiro.
Além disso, você verá como pode se beneficiar das mudanças antes que os investidores comuns acordem para o que está acontecendo.
O evento especial vai explicar:
● Porque ouro e bitcoin estão no centro de uma ‘nova ordem financeira’;
● Como é possível se proteger e lucrar no cenário que vem pela frente.
Miranda é categórico: “nos meus 16 anos na empresa, vi poucas oportunidades com um potencial tão claro e assimétrico quanto esta. A diferença é que, desta vez, o movimento já começou”.
Para participar, faça sua inscrição na lista exclusiva da transmissão clicando no link abaixo:
QUERO APRENDER A ME POSICIONAR PARA AS MUDANÇAS ANTES QUE SEJA TARDE
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