‘Ficar de fora desse mercado é a pior coisa que a pessoa faz’, diz gestor; veja qual

“Ficar de fora é a pior coisa que a pessoa faz”. A frase é de João Piccioni, CIO da Empiricus Asset, a respeito do investimento no mercado internacional.
Com quase 10 anos de experiência nesse mercado, ele afirma que costuma ver os investidores preocupados com a cotação do dólar para saber quando (e se) vale a pena ter ações internacionais na carteira – mesmo para investimentos por meio de BDRs, ETFs e fundos.
Para Piccioni, essa é uma visão de curto prazo que só prejudica o investidor. De acordo com ele, a exposição à moeda norte-americana mostra-se, historicamente, benéfica nos horizontes mais longos.
E o momento atual é ainda mais propício para alocações fora do Brasil, com 2025 sendo marcado pela busca global por mercados que vão muito além dos Estados Unidos.
O CIO detalha o cenário, explica o que o capital estrangeiro tem buscado ao redor do mundo e revela ações que escolheu em sua busca por resultados acima da média do mercado nos próximos meses.
Quem procurava segurança agora busca rentabilidade
Durante décadas, os Estados Unidos foram o principal destino dos investimentos globais, graças à sua estabilidade econômica, crescimento sólido e protagonismo em setores estratégicos, como o de tecnologia.
No entanto, esse cenário vem mudando. Fatores como o alto nível de desconfiança nas decisões do presidente Donald Trump e o valuation elevado de muitos ativos — em especial das big techs — têm levado investidores a repensar suas estratégias.
Com isso, os EUA perdem parte de sua posição de “porto seguro”, e o capital começa a migrar para outros mercados. Entre os principais beneficiados estão os países emergentes, cujas economias ganham tração especialmente com a alta das commodities.
Na visão de Piccioni, “esse movimento ficou bem claro desde a virada de ano”.
Como resultado dessa procura, ele destaca que as bolsas europeias atingiram suas máximas, a japonesa teve um certo nível de recuperação, após uma época de baixa, e mercados emergentes, como Brasil e China, deram as caras para o mundo.
O CIO da Empiricus Asset explica que, diante de um cenário mundial conturbado, poderia se falar em uma busca internacional por segurança, como alocações em ouro e títulos do tesouro norte-americano: “os investidores ficariam sentados em uma caixinha esperando o que vai acontecer no mundo”.
Porém, o momento é diferente: “todo ano se fala sobre oportunidades para investimentos internacionais fora dos Estados Unidos, mas esta é a primeira vez em que isso realmente se confirma”.
Como países desenvolvidos e emergentes estão se apresentando ao mundo
No continente europeu, os investimentos em defesa chamam a atenção de João Piccioni. Ele explica que tudo começa com a pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que países do continente invistam mais em sua própria defesa, ao invés de se apoiarem nas forças norte-americanas.
A partir de então, a Alemanha passa a “imprimir dinheiro” para bancar esta mudança.
O gestor explica que os investidores estrangeiros têm visto oportunidades surgirem a partir deste movimento. Seus aportes se voltam a setores mais tradicionais, como indústrias e bancos.
Além disso, eles olham para oportunidades em small caps. Tomando o Brasil como exemplo: “os estrangeiros estão de olho no ciclo do país, com juros já muito altos e a inflação cedendo”, explica.
É diferente do que se vê nos próprios Estados Unidos, onde as empresas de maior destaque são de tecnologia.
Qual é a melhor forma de ter exposição a bolsas internacionais?
João Piccioni faz a gestão de fundos da Empiricus Asset, como o Empiricus WB90 FIF Ações. Dedicado à renda variável internacional, o portfólio tem um retorno acumulado de 93,17% desde o início, em setembro de 2020, até junho deste ano.
As decisões de alocação do fundo acompanham, em certa medida, as estratégias dos investidores estrangeiros.
O olhar de Piccioni está mais voltado à Europa e aos Estados Unidos no momento. Além de indústria e bancos, o turismo também vive um bom momento no outro lado do Atlântico, com clubes já totalmente lotados de reservas para a temporada.
Já nos Estados Unidos, ele olha para a infraestrutura de tecnologia: “estamos de olho em empresas que vão passar os próximos quatro ou cinco anos construindo data centers ou no país, ou que fornecem hardware para eles”.
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ETF, BDR ou fundo de investimento?
Quando se fala em investir em ativos ligados à economia de outros países, o fundo de investimento se coloca como uma alternativa mais tranquila e eficiente, na comparação com ETFs e BDRs, na visão de João Piccioni.
Ele destaca benefícios como facilidade, segurança e distância da volatilidade encontrada nos pregões da bolsa.
O CIO da Empiricus Asset ainda indica a liquidez como um desafio comum quando investidores pessoa física aportam diretamente em ativos internacionais, na B3.
“A pessoa pode ter que abrir mão de parte de seus ganhos para sair do investimento”, completa.
Com relação ao Empiricus WB90 FIF Ações, Piccioni explica que um investidor poderia usar BDRs para ter a mesma seleção de ações do fundo, porém, seria muito difícil ter os mesmos resultados.
Isso porque, segundo ele, aspectos como a gestão profissional ativa e o volume de recursos operados por um fundo de investimento possibilitam negócios melhores do que a pessoa física consegue sozinha.
Como exemplo, o gestor do Empiricus WB90 FIF Ações explica que, algumas vezes, acontece de a ação original subir fora do Brasil, mas, por aqui, seu BDR cair – situação que pode ser contornada por um fundo de investimento de duas formas:
- Como os gestores têm proximidade com as corretoras e atuam com volumes muito maiores do que a pessoa física, eles conseguem negociar BDRs pelo mesmo preço das ações nas bolsas internacionais.
- Além disso, o Empiricus WB90 FIF Ações pode investir diretamente nos mercados estrangeiros. Assim, o gestor não fica preso à bolsa brasileira.
Piccioni tem orgulho em destacar o trabalho da Empiricus Asset em alocações internacionais. “Eu acredito que nós somos precursores em trazer para o Brasil casos muito diferentes do que se costuma ver por aqui. Não tenho conhecimento de outra gestora que invista em empresas como Vertiv e Celestica, por exemplo”.
Vertiv Holdings Co. é uma empresa que desenvolve, produz e oferece infraestrutura e serviços para data centers e redes de comunicação nas Américas, na Ásia, Europa, Oriente Médio e África.
Já a Celestica Inc. oferece soluções tecnológicas para cadeias de suprimento, conectividade e serviços de nuvem na América do Norte, Europa e Ásia.
DESCUBRA COMO INVESTIR NO FUNDO EMPIRICUS WB90 FIF AÇÕES
Veja como investir no fundo de ações internacionais da Empiricus Asset
Como saber se o fundo gerido por João Piccioni é uma boa opção para você?
O gestor explica que o Empiricus WB90 FIF Ações é voltado a investidores que sabem que um portfólio sem dólar fica incompleto, pois não rende tanto quanto poderia.
“É um produto para quem deseja expor seus recursos ao dólar e comprar boas empresas ao redor do mundo, buscando retornos acima da média.”
Em sua visão, apesar de a moeda norte-americana viver um momento mais difícil atualmente, o dólar tende a crescer novamente no futuro. “E ainda que isso não aconteça, os Estados Unidos são o polo de multiplicação de capital em ações”, completa.
O fundo da Empiricus Asset também é feito para ser acessível. O investimento está aberto a qualquer investidor interessado e a taxa de administração é de 0,9%. Não há taxa de performance.
A tributação também é simplificada: os investidores pagam imposto de renda apenas no momento do resgate dos valores investidos.
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DISCLAIMER
As informações contidas nesta apresentação não podem ser consideradas como única fonte de informações no processo decisório do investidor, que, antes de tomar qualquer decisão, deverá realizar uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos, face aos seus objetivos pessoais e ao seu perfil de risco (“Suitability”). RENTABILIDADE PASSADA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA. Assim, não é possível prever o desempenho futuro de um investimento a partir da variação de seu valor de mercado no passado. A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS. O BTG não assume que os investidores vão obter lucros, nem se responsabiliza pelas perdas. FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO – FGC. LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR.
Empiricus WB90 FIF Ações. Classe: única. Público-alvo: Investidores em geral. Investimento mínimo inicial: R$ 25.000. Valores de aporte mínimo: R$ 100. CNPJ: 38.318.335/0001-25. Conversão das cotas: D+10. Resgate das cotas: D+12. Data de início: 14/09/2020. Rentabilidade mensal até 17/07/2025: 1,80%. Rentabilidade acumulada nos últimos 12 (doze) meses: 7,45%. Patrimônio líquido médio mensal dos últimos 12 (doze) meses: R$ 16.682.054,52. Taxa de administração: 0,90%. Taxa de performance: Não há. Rendimento em comparação ao benchmark: 12,02% a mais que o S&P 500 nos últimos 12 (doze) meses. Grau de risco: Sofisticado. Material técnico sobre o fundo aqui.
