Gerdau (GGBR4): ações acumulam queda na bolsa após resultados do 2T25; hora de comprar?

A Gerdau (GGBR4) divulgou seus resultados referentes ao 2º trimestre do ano (2T25) na última quinta-feira (31), após o fechamento de mercado. Amplamente esperados pelo mercado, os números vieram dentro das expectativas. Dentre eles, podemos destacar:
- Receita líquida de R$ 17,5 bilhões, alta de 1% em relação ao 1T25 e 5% no comparativo anual;
- Lucro líquido de R$ 864 milhões, alta de 14% em relação ao 1T25, e muito próxima no comparativo anual (R$ 867 reportados no 2T24);
- EBITDA de cerca de R$ 2,5 bilhões, alta de 7% no comparativo trimestral – mas queda de 2% na visão anual.
Tanto a Gerdau (GGBR4) quanto a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) também aproveitaram a ocasião para anunciar o pagamento de mais de R$ 300 milhões em dividendos, previstos para chegar à conta dos acionistas em 18 de agosto.
Mas, apesar dos números dentro das expectativas e da distribuição de proventos, as ações da Gerdau na B3 não reagem com entusiasmo. Desde o pregão da sexta-feira (1), GGBR4 acumula queda de quase 4%.
O que será que está por trás da queda das ações? Seria esse o momento de comprá-las para “surfar” uma valorização futura?
Gerdau (GGBR4) segue ‘referência no setor’ apesar de queda nas ações, diz BTG Pactual
Em videochamada com acionistas na sexta-feira (1), Gustavo Werneck, CEO da Gerdau, afirmou que “não faz mais sentido a gente [empresa] continuar a investir em altos patamares no Brasil” e reavaliará os investimentos já previstos por aqui, devido à alta competitividade da importação de aço em território nacional.
Assim, refletindo o receio dos investidores em relação ao futuro das operações brasileiras, as ações abriram o pregão de sexta-feira (1) em queda.
Mas, por essa ótica, um ponto parece não estar sendo levado em consideração pelos investidores: nem só de Brasil vive a Gerdau.
Em relatório publicado na quinta-feira (31), analistas do time de research do BTG Pactual indicam que as operações da siderúrgica nos Estados Unidos já respondem por mais da metade do faturamento.
“A América do Norte já representa mais de 50% do EBITDA da companhia, mas a ação ainda negocia como se fosse uma empresa puramente brasileira”, afirmam.
O relatório do BTG reforça a importância da força das operações norte-americanas da siderúrgica, enquanto as operações brasileiras seguem pressionadas.
“O desempenho mais forte nos EUA compensou a fraqueza no Brasil, o que esperamos que continue ocorrendo no curto prazo. […] Ficamos satisfeitos em ver que o tom para a unidade da América do Norte permanece bastante positivo. […] Embora o Brasil continue desafiador e o mercado global de aço não esteja atrativo no momento, a Gerdau continua sendo referência na região”, afirmam.
Apesar do aumento da dívida líquida, que subiu de R$ 7,6 bilhões para R$ 9,1 bilhões entre um trimestre e outro (o que pode ser outro ponto de preocupação), este ainda é um nível de alavancagem confortável para a empresa, segundo os analistas – que esperam por maior geração de fluxo de caixa nos números dos próximos trimestres.
Em suma, os resultados do 2T25 foram avaliados pelos analistas como um “conjunto decente de resultados”, e a Gerdau “continua sendo referência no setor”.
Mas e quanto à queda dos papéis? Bom, segundo os analistas, há “um risco de queda limitado aos níveis atuais”. Ou seja, há chances de não atingir níveis críticos.
Sendo assim, a recomendação do BTG segue sendo de compra para GGBR4, com preço-alvo de R$ 20 – um potencial de valorização de cerca de 23% sobre os preços atuais.
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Esse é apenas um “gostinho” das análises que o time de research do BTG tem trazido durante a temporada de resultados do 2T25.
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