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Governo pode voltar atrás da arrecadação com IOF e a Petrobras (PETR4) pode ter que ‘pagar a conta’, aponta o BTG Pactual

07 jun 2025, 8:00 - atualizado em 06 jun 2025, 14:32
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Em pacote alternativo ao aumento de IOF, o governo deseja arrecadar cerca de R$ 35 bilhões com receitas do petróleo e a Petrobras (PETR4) deve ser a mais impactada

No fim de abril, o governo anunciou o aumento das alíquotas do IOF em diversas operações financeiras. A medida caiu mal no mercado e acentuou o desgaste político em Brasília.

Diante da forte reação, o Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou, na última terça-feira (3), uma proposta alternativa para substituir a arrecadação prevista com o imposto.

A possível reversão das alíquotas acendeu um sinal de alívio entre investidores e analistas. Mas, a boa notícia vem acompanhada de um “porém” que chamou bastante atenção.

Isso porque, em contrapartida, o pacote apresentado como alternativa coloca as petroleiras no centro das preocupações. Em especial, a Petrobras (PETR4). 

De acordo com os analistas do BTG Pactual, “a Petrobras absorverá provavelmente a maioria da conta”.

Com a Petrobras (PETR4) ‘na mira’ do pacote de arrecadação, outra petroleira ganha espaço

A proposta do novo pacote é arrecadar de R$ 35-40 bilhões entre 2025 e 2026 com receitas do petróleo

Para isso, estão previstas algumas iniciativas: 

  • A revisão dos preços de referência do petróleo; 
  • O acordo de unitização de Jubarte; e 
  • Possível leilão de volumes excedentes em campos do pré-sal como Tupi, Mero e Atapu.

Os analistas do BTG Pactual veem “o pacote como um sinal de materialização do risco regulatório no setor de produção no Brasil”. 

Este risco diz respeito a mudanças nas leis ou em políticas governamentais que tendem a afetar negativamente o setor de petróleo e gás

Assim, os analistas apontam que, embora todas as companhias devam sofrer os impactos da medida, a Petrobras (PETR4) deverá ficar com a maior parte da conta. 

Por ser a maior operadora de produção no país, a petroleira também deve estar “mais exposta ao novo pacote de arrecadação do governo”. 

Diante desse cenário, o mercado já começou a reagir. Desde o anúncio do possível pacote, as ações da Petrobras (PETR4) já caíram mais de 2%

Inclusive, os analistas do BTG aproveitam para reforçar a preferência por outra petroleira

Em relatório publicado recentemente eles explicaram que, embora o novo pacote possa atingir esta companhia, ela “permanece menos exposta a esse tipo de mudança devido à natureza de sua base de ativos”.

Além disso, o papel tem um bom upside potencial. Nas projeções do banco, o preço da ação desta petroleira pode chegar aos R$ 65

Assim, considerando o fechamento da última terça-feira (3), estamos falando de um potencial de 58% de valorização

Gratuito: conheça a ação de petroleira preferida pelo BTG Pactual

No relatório “Petróleo & Gás: Em busca de novas fontes de riscos (parte 2)”, os analistas do BTG revelaram qual a ação de petroleira preferida neste momento.

Eles ainda explicaram em mais detalhes quais os impactos das propostas do governo para o setor. E você pode ter acesso a este relatório completo de forma gratuita

Isso porque o Money Times liberou o acesso a esse relatório de graça, como cortesia.

Essa cortesia faz parte de um trabalho de curadoria dos relatórios do BTG Pactual, no qual nós selecionamos as melhores recomendações e insights do banco para disponibilizar aos nossos leitores. 

Ou seja, você não precisa pagar nada e nem se comprometer de nenhuma forma para acessar as indicações. Portanto, para acessar basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções:

QUERO CONHECER A AÇÃO DE PETROLEIRA PREFERIDA DO BTG PACTUAL

DISCLAIMER: “Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).”

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.