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Hora de vender Magazine Luiza: conheça ação do setor de energia mais resiliente que MGLU3 e que pode pagar dividendos ‘gordos’ este ano
Não é nenhum segredo que a valorização do Magazine Luiza (MGLU3) pode ter sido um dos casos mais impressionantes já vistos na bolsa brasileira. No entanto, ficou claro que a situação mudou e a varejista vai “mal das pernas” há algum tempo.
Os investidores que apostaram todas as suas fichas no Magalu foram “do luxo ao lixo” nos últimos meses e não é difícil encontrar os motivos por trás da queda forte dos papéis MGLU3.
A varejista valorizou muito em 2020, num cenário de juros e inflação baixos e e-commerce bombando. Mas recentemente viu seus negócios irem por água abaixo, com a escalada da Selic e da inflação, a queda nas vendas (principalmente de eletrônicos e eletrodomésticos) e o aumento de competitividade entre players do mesmo segmento.
O que aconteceu com o Magazine Luiza?
Mesmo enumerando os motivos que levaram à queda dos papéis, pode ser difícil entender como o Magazine Luiza perdeu tanto valor “da noite para o dia”, já que a empresa teve um salto impressionante há cerca de dois anos. Para compreender o caso da varejista, precisamos olhar lá para trás.
Em 2015, os papéis MGLU3 chegaram a valer apenas três centavos. Quem acreditava na companhia naquela época e segurou os papéis até novembro de 2020, quando as ações alcançaram sua máxima histórica, a R$ 27,42, teve a chance de se tornar milionário.
Fazendo as contas, a valorização foi de 91.300%. Ou seja, um aporte de R$ 1.100 em 2015 seria suficiente para obter lucros milionários na máxima histórica dos papéis.
Os resultados foram expressivos, mas não demorou muito para MGLU3 deixar de ser um “unicórnio da bolsa” e virar uma dor de cabeça para os investidores.
Acontece que a empresa foi impulsionada pelo crescimento do varejo digital por conta da pandemia do coronavírus, e também se apoiou em fatores traiçoeiros: as taxas de juros e inflação baixíssimas da época.
O cenário macroeconômico de 2020 era o ideal para o Magalu, que permitiu o rápido crescimento de empresas com fluxos de caixa estendidos para o futuro. Isto é, que não davam lucro no presente.
O motivo para que os investidores concordassem em investir nessas companhias, apesar de pagarem caro por elas, eram os juros baixos. Em um cenário no qual a renda fixa não rendia praticamente nada, era preciso migrar para ativos com um pouco mais de risco para buscar retornos mais expressivos.
O contexto acima permitiu que o Magazine Luiza triplicasse o seu e-commerce e quadruplicasse o seu marketplace.
No entanto, os juros e a inflação crescentes em 2021 e 2022 acabaram com a “festa” da varejista, fazendo com que as ações derretessem mais de 85% de sua máxima histórica até o último fechamento (26).
Aproveitar a queda das ações MGLU3 é uma boa ideia?
Pode ser que você considere a queda forte dos papéis MGLU3 como uma janela de entrada, mas não é bem assim. Isso porque, para piorar a situação, o balanço da companhia no quarto trimestre de 2021 foi desanimador, pressionado pela queda das vendas em lojas físicas, que historicamente impulsionavam a rentabilidade do Magalu.
Com isso, o Ebitda (lucro ante juros, impostos, depreciação e amortização), indicador que mede a geração de caixa da companhia, veio negativo em R$ 8 milhões. Assim, mesmo com a queda dos papéis, muitos analistas consideram que as ações do Magazine Luiza estão caras demais e é hora de “pular fora”.
Fernando Ferrer, analista da Empiricus, a maior casa de análise financeira independente do Brasil, é um dos que não vê mais potencial em MGLU3. Ele avaliou o Preço sobre Lucro da empresa, principal indicador utilizado pelo mercado para dizer se um ativo está caro ou barato.
No gráfico abaixo, você pode ver que ele está altíssimo, indicando que as ações da companhia estão caras demais:
O analista considera que o cenário macroeconômico desafiador deve pressionar ainda mais os resultados da companhia, tornando o valuation mais caro e, consequentemente, fazendo com que a ação seja menos atrativa.
‘GAME OVER’ PARA O MAGALU – CONHEÇA AÇÃO QUE VALE MAIS A PENA QUE MGLU3 E PODE PAGAR BONS DIVIDENDOS
Boa previsibilidade para tempos incertos: essa ação pode ajudar a trazer estabilidade para sua carteira após a queda de MGLU3
Para Ferrer, que lidera a carteira recomendada “As Melhores Ações da Bolsa”, o Magazine Luiza não é mais uma boa opção de investimento.
Por isso, o analista decidiu substituir as ações MGLU3 pelas de uma empresa de perfil defensivo, resiliente, que tem boa previsibilidade nos números e forte geração de caixa: o tipo de companhia ideal para montar posições em tempos de instabilidade macroeconômica e juros altos.
A empresa em questão é uma holding de controle nacional privado que atua nos segmentos de transmissão e geração de energia elétrica. Além de ser a mais barata de seu segmento, a companhia controla diversas empresas no Brasil e outros países da América do Sul e sua atuação principal é na área de transmissão, sendo a mais resiliente do setor.
Por ter receitas que são reajustadas anualmente com base na inflação, medida pelo IGP-M ou IPCA, essa companhia proporciona um fluxo estável de receitas e uma fonte previsível de recursos para futuros investimentos.
Apesar de estar bastante alavancada no momento, com uma dívida próxima de R$ 8 bilhões, a empresa deve desalavancar logo com a geração de caixa pelos novos projetos. Além disso, pode pagar dividendos robustos nesse ano e no próximo.
CONHEÇA A COMPANHIA DO SETOR ENERGIA QUE TOMOU O LUGAR DO MAGALU NA CARTEIRA “MELHORES AÇÕES DA BOLSA”
Saiba qual é ação que está valendo mais a pena que o Magalu
Tantos atrativos podem ter despertado a sua curiosidade sobre a tal elétrica dos dividendos generosos e a boa notícia é que você pode saber qual é a empresa recomendada agora mesmo, sem desembolsar nenhum centavo.
Isso porque Ferrer preparou um relatório gratuito em que explica os motivos para ter desmontado posição em MGLU3. Além disso, ele dá a tese completa sobre o papel que tomou o lugar do Magalu na carteira que reúne os ativos que o analista considera “As Melhores Ações da Bolsa”.
Para ter acesso ao relatório e conhecer a recomendação que pode ajudá-lo a restabelecer uma carteira de ações mais resiliente e buscar o pagamento de bons dividendos, basta clicar no botão abaixo ou em qualquer link desta matéria, cadastrar um e-mail válido e aguardar a chegada do documento em sua caixa de entrada: