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Itaú (ITUB4): ‘mais uma vez superou os concorrentes’ – veja por que Bradesco e Santander apanharam do ‘bancão’ no 1T23

09 maio 2023, 14:47 - atualizado em 09 maio 2023, 14:47
Itaú (ITUB4) na carteira
Maior que o Bradesco e o Santander juntos: lucro líquido do Itaú (ITUB4) no 1T23 superou os dois outros bancos privados; comprar ou vender?(Imagem: Freepik/Montagem: Julia Shikota)

O gigante dos bancos privados mais uma vez surpreendeu o mercado. Na última segunda-feira (8), o Itaú (ITUB4) divulgou seu resultado do 1º trimestre de 2023 com números dentro da expectativa e muito melhores que seus pares.

O lucro líquido no período foi de R$ 8,4 bilhões, uma alta de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Mas um verdadeiro destaque desse indicador foi que o “bancão” superou o lucro do Bradesco (BBDC4) e do Santander (SANB11) juntos, que somam R$ 6,4 bilhões.

Além disso, o Itaú registrou um Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) de 20,7%, enquanto seus concorrentes ficaram na casa dos 10%.

Na prática, o ROE mostra quanto é gerado de lucro em relação ao capital investido e é usado para medir a eficiência de uma empresa. Ou seja, pode-se dizer que o Itaú é mais eficiente que o Bradesco e Santander.

Não é à toa que no dia de divulgação dos resultados a ação ITUB4 fechou o pregão com uma alta de 1,4%. O mercado gostou do que viu e a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, também se surpreendeu:

“Itaú é a ação preferida do setor financeiro aqui da Empiricus e exerce o papel de zagueiro da carteira”, afirmou em entrevista ao programa Giro do Mercado.

Mas, afinal, qual o “segredo” do Itaú para ter resultados tão surpreendentes em meio a um cenário macroeconômico desafiador? A seguir, explico o que está por trás do balanço do “bancão” e por que é hora de investir.

Leia mais: corretora libera relatório com as 5 melhores ações pagadoras de dividendos

A ‘fórmula’ do Itaú para se destacar no 1º tri

O principal diferencial do Itaú em relação ao Bradesco, Santander e outros bancos é a inadimplência.

Os calotes se tornaram um grande vilão para a maior parte do setor bancário e os balanços do Bradesco e Santander neste 1º trimestre mostraram que esse ainda será um problema nos próximos resultados.

Mas o Itaú tem conseguido controlar os calotes. O índice de inadimplência acima de 90 dias se manteve estável, enquanto continua crescente nos dois grandes concorrentes privados.

Larissa Quaresma diz o que explica a diferença de resultado entre os três bancos:

“É discrepante a diferença de inadimplência do Itaú em relação à do Santander e Bradesco.

É o reflexo de quem adotou uma estratégia mais conservadora antes e agora está tendo uma performance melhor, do que quem adotou uma estratégia mais agressiva e está pagando a conta agora”.

Segundo a analista, o Itaú tem uma carteira de crédito mais conservadora, o que gera mais segurança em tempos mais incertos, tanto é que, para Larissa, essa é a melhor estratégia no cenário atual.

Uma postura como essa da parte do banco gera maior estabilidade para o investidor, o que torna a ação ITUB4 um papel sólido, com maior resiliência frente a crises e potencial defensivo atrativo.

Portanto, a recomendação da analista é clara: é hora de investir em Itaú. “Não é uma ação que a gente espera ter um susto”.

Mas isso não significa que o Itaú seja a única oportunidade da bolsa brasileira no cenário atual…

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Lucro crescente e solidez do banco: resultado pode ser dividendos ‘gordos’

Por ser uma empresa sólida e com resultados consistentes, o Itaú se destaca como um bom pagador de dividendos. Ou seja, além de poder buscar lucros com a valorização da ação, é possível ter uma renda extra com os proventos do “bancão”.

A analista defende que o Itaú é uma empresa mais estável e, portanto, não tem um potencial de valorização tão exorbitante. Mas dê uma olhada no calendário de dividendos do banco:

Fonte: Empiricus Research

A companhia tem pagamento de dividendos estimados em todos os meses do ano e foi inserida em uma carteira de 5 melhores ações pagadoras de dividendos para investir no cenário atual.

Mas é provável que você já saiba que o Itaú é uma boa ação para investir. Afinal, o papel ITUB4 é um dos queridinhos do mercado e muito recomendado por diferentes casas de análise financeira.

No mês passado, por exemplo, foi indicado por 27 corretoras:

Fonte: Money Times (06/04/2023)

Mas, mesmo que seja um papel extremamente atrativo, as ações “fora do radar” também escondem o verdadeiro ouro.

Uma dessas 4 outras ações da carteira de melhores pagadoras de dividendos está com uma estimativa de pagamento de dividendos de quase 2 dígitos em 2023. Portanto, não é só o Itaú que é uma boa oportunidade para buscar renda extra.

Com uma carteira diversificada, é possível aproveitar o potencial de diferentes setores e reduzir o risco de apostar em um só papel. Foi pensando nisso que a Empiricus Research selecionou as 5 ações mais atrativas para buscar renda extra com dividendos.

Ou seja, são 4 ações além de ITUB4 que estão em ótimo ponto de entrada para interessados em papéis atrativos com alto potencial de pagamento de dividendos.

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É possível conhecer essas ações 5 pagadoras de dividendos de graça

Os analistas defendem que essas 5 ações “atendem plenamente os requisitos para compor um portfólio de dividendos na busca pela ‘paz de espírito’”.

São companhias maduras inseridas em grandes mercados, com altos níveis de liquidez das ações e boa margem de segurança.

A boa notícia é que você pode conhecer todas essas 5 ações pagadoras de dividendos sem pagar nem um centavo.

Isso porque a Empiricus Investimentos liberou o acesso gratuito ao relatório com os tickers destas ações como uma cortesia. Ou seja, qualquer investidor interessado em buscar renda extra atrativa com ações de qualidade pode saber quais são esses papéis.

Para receber o relatório com as 4 ações pagadoras de dividendos além de Itaú, você só precisa clicar no botão abaixo e seguir as instruções. Nenhuma cobrança será feita durante todo o processo.

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Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.