Lucros com carros sem entrar no IPO da Porsche? Analistas indicam ação do setor automotivo que valorizou 162% em 3 anos; conheça

O mercado financeiro foi movimentado esta semana por um evento: o IPO da Porsche.  A montadora de carros de luxo acaba de fazer sua estreia na bolsa de Frankfurt, na Alemanha, sendo avaliada em um “singelo” valor de mercado de 75 bilhões de euros. 

A oferta foi a maior dos últimos 10 anos no mercado europeu, movimentando 9,4 bilhões de euros, e está sendo considerada por especialistas como um sucesso de mercado, diante do momento ruim do mercado e dos últimos IPOs frustrados no Brasil e no mundo. 

Todo esse “buzz” em relação às ações da Porsche pode ser explicado pelos bons resultados da companhia na recuperação pós-pandemia. 

Em 2021, a montadora bateu recorde de vendas, com alta de 11% em relação ao ano anterior. Foram mais de 300 mil unidades vendidas, incluindo nos modelos elétricos Taycan e Taycan Cross. Apesar do número parecer pequeno, é bom lembrar que estamos falando de carros de alto valor, que custam milhões e milhões de euros. 

No primeiro semestre de 2022, a marca também não decepcionou. O lucro operacional foi de 3,48 bilhões de euros e o retorno sobre as vendas saltou de 16,9% para 19,4%. 

Apesar dos bons números e de um histórico consistente de negócios, ainda é cedo para falar se a Porsche será uma boa aposta para investidores. Além do mais, atualmente, para investir na montadora, é preciso ter conta no exterior, já que não há BDR disponível na B3. 

Mas isso não significa que acabaram as chances de lucrar com o setor automotivo. 

Uma outra empresa inserida nesse mercado, negociada aqui mesmo na bolsa brasileira, está sendo recomendada pelos analistas da Empiricus Research, Richard Camargo, João Piccioni e Enzo Pacheco. 

Trata-se de uma multinacional americana com presença em diversos países que é essencial para o negócio de grandes montadoras, como o Porsche.

As perspectivas para o negócio são boas e tem uma “história por trás” para comprovar o otimismo: desde que foi listado na B3 em 2019, o BDR desta ação entregou uma valorização de 162%. 

• Explicando: o BDR é como o “recibo” da ação na bolsa brasileira, já que, originalmente, a empresa fez seu IPO nos Estados Unidos, tal como a Porsche acaba de fazer em Frankfurt (a diferença é que a montadora de luxo ainda não tem BDR por aqui). Na prática, não muda nada para o investidor: você compra o BDR assim como compra uma ação da Vale ou da Petrobras. 

Para os analistas, existem 2 motivos bem claros que justificam o investimento nesta empresa: seu crescimento consistente e sua resiliência notável frente a crises. 

Vamos explicar em detalhes mais a frente cada um desses motivos, mas, se você quiser se adiantar, já pode descobrir o nome e ticker da ação agora. Basta acessar o relatório feito pelos analistas, que está sendo disponibilizado como cortesia pela Empiricus Investimentos:

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Crescendo mais do que a bolsa americana

A empresa indicada pelos analistas da Empiricus Research tem 43 anos de existência, com presença nos Estados Unidos, México e até mesmo aqui no Brasil. Na última década, a receita da companhia cresceu em média 5,4% ao ano ‒ acima da taxa de crescimento da economia americana no mesmo período.

Suas margens também se mantiveram intactas nos últimos anos, o que, na opinião dos analistas, demonstra a robustez do negócio. 

Sua margem líquida ‒ que basicamente é o valor que sobra para os sócios e investidores, desconsiderando custos como impostos, encargos trabalhistas e matéria-prima ‒ apresentou um crescimento bem notável.

Veja só no gráfico abaixo, em que a linha laranja representa a margem líquida:

Segundo Camargo, Piccioni e Pacheco, “mesmo que a melhora dos últimos anos não seja sustentável, a empresa conseguiria manter uma lucratividade saudável se voltasse para a média do passado recente.”

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Nasdaq e S&P 500 ‘ficaram para trás’

Por consequência, essa segurança e certa estabilidade nos resultados fez com que as ações da empresa tivessem um ano muito melhor do que os principais índices da bolsa americana.

Entre dezembro de 2021 e julho de 2022,  a companhia vê suas ações se valorizarem em quase 5%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíram 17% e 25%, respectivamente. 

E essa não é a primeira vez que a empresa recomendada pelos analistas mostra resiliência frente a uma crise de grandes proporções. 

Na recessão de 2008, que afetou duramente a bolsa americana e o resto do mundo, sua ação caiu bem menos do que a média do mercado, além de ter se recuperado e apresentado fortes ganhos para quem apostou na companhia pouco tempo depois.

Veja só (a linha vermelha é a empresa indicada): 

Na opinião dos analistas, “ainda que a economia global não passe por uma recessão, a companhia ainda teria capacidade de continuar entregando resultados crescentes assim como na última década.”

E caso a recessão de fato dê as caras, eles acreditam que o negócio é capaz de atravessar as turbulências com melhores chances do que a média do mercado.

Ainda não é possível fazer este tipo de análise para a recém-listada Porsche, porém, se você busca lucrar com o setor automotivo, pode ser uma boa opção investir em uma empresa já consolidada e que tem um histórico comprovado de entrega de bons resultados. 

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Porsche não é sua única opção para investir no setor automotivo

Todo mundo sabe que os carros do Porsche são um desejo de consumo e que a qualidade dos veículos é indiscutível. Apesar de ter agitado o mercado com seu IPO, a marca ainda precisa “provar seu valor” como um bom investimento. 

Por isso, se seu objetivo é buscar ganhos com o setor automotivo desde já, vale a pena conhecer mais a fundo a empresa recomendada pelos analistas da Empiricus Research. Como já foi mostrado anteriormente, ela tem apresentado resultados consistentes, tornando-se um investimento atrativo no segmento. 

Para saber mais sobre a empresa e descobrir o ticker de sua ação, basta acessar o relatório gratuito disponibilizado como cortesia da Empiricus Investimentos: 

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